Nas últimas semanas, a indústria tem sofrido enorme dificuldade de acesso à matéria-prima, decorrente da restrição de oferta do arroz, que está concentrada em poder de poucos produtores. Esse movimento tem resultado em falta de referência para comercialização do arroz e na oscilação generalizada nos preços do cereal para cima, tanto para a indústria como para os consumidores.
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A ABIARROZ esclarece que, ao perceber a alta descontrolada de preços, comunicou ao setor produtivo e às autoridades competentes a preocupação de que seja mantido o abastecimento regular do produto até a próxima safra e de que haja estabilidade no preço final ao consumidor, especialmente neste momento de crise pandêmica.
Nos últimos 25 dias, observou-se uma alta de mais de 30% no custo da matéria-prima, além do reajuste já ocorrido em decorrência do aumento da demanda no início da pandemia. Os preços praticados ultrapassaram em 290% o valor do preço mínimo estabelecido pelo governo federal. Importa destacar que a matéria-prima representa parte expressiva do preço de venda do arroz, o que reflete sobremaneira no preço final ao consumidor.
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A entidade não apoia ataques pessoais a representantes de segmentos ou autoridades e lamenta a disseminação de inverdades de forma irresponsável e leviana, porquanto atua no cumprimento de sua função econômica e social, com razoabilidade e transparência. As condições de mercado e o histórico de prejuízos do setor produtivo de arroz justificam reajustes de preços, entretanto, esses fatores não legitimam o absoluto descontrole que se observa diante do grave quadro social de saúde e desemprego atual, com comprometimento da continuidade da atividade industrial e em prejuízo do consumidor.
Asseguradas as condições de retomada da oferta e estabilidade nos preços, a indústria seguirá honrando com seu compromisso junto à sociedade, garantindo o acesso a esse produto tão essencial na alimentação do povo brasileiro.
Por Diretoria ABIARROZ
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