Segundo a Dirección Nacional Láctea do Ministério de Agroindústria da Argentina (MAGYP) a produção argentina de leite em 2018 foi de 10,53 bilhões de litros, aumento de 4,3% comparado com 2017
Embora a produção tenha crescido no país, a quantidade de produtores caiu 6,0%, fechando 2018 com 10.722. O número de vacas ordenhadas também caiu, passando de 1,72 milhão de cabeças em 2017 para 1,59 milhão em 2018, uma queda de 7,5%.
A expectativa para 2019 é de um crescimento mais moderado na produção argentina, devido principalmente ao aumento dos custos dos alimentos concentrados, que segundo o Observatório de la Cadena Láctea Argentina (OCLA), em meados de 2018, na comparação anual, alimentos como milho e soja estavam 130% mais caros.
Exportações
As exportaçõess argentinas de leite e produtos lácteos totalizaram 334 mil toneladas e receita de US$1,008 bilhões em 2018. O país exportou para 69 países. Houve aumento de 38,2% no volume e 30,0% no faturamento comparado com 2017.
O produto mais exportado foi o leite em pó integral (40%), seguido de soro lácteo (18%), outros produtos lácteos (18%), queijo muçarela (9%), outros queijos (8%) e leite em pó desnatado (7%).
O Brasil foi o principal destino com 99.033 toneladas, seguido por Argélia, China, Rússia e Chile, sendo esses os cinco principais importadores como mostra a figura 1.
Figura 1.
Principais destinos das exportações de produtos lácteos da Argentina em 2018, em %.
Expectativas
Com relação ao mercado internacional, as expectativas para 2019 ficam por conta do crescimento dos embarques para a China e outros mercados com o México e alguns países do Norte de África.
Os tratados de livre comércio e os impostos continuaram sendo fundamentais nas negociações e na competitividade com outros países produtores.
Por Scot Consultorias