No ano passado o Brasil elevou consideravelmente o plantel de postura comercial e passou de um plantel de 91,2 para 105 milhões de poedeiras, equivalendo a 15% de crescimento no ano. Em relação ao recorde anterior, atingido em 2014, o aumento é de 11,7%
Reina, absoluto, como o maior plantel da América do Sul. De toda forma, representa apenas 66% do plantel mexicano, o maior da América Latina. Mas, enquanto o México tem um consumo de mais de 370 ovos por habitante e, mesmo assim, reduziu em 2% seu plantel produtivo, o consumo de ovos no Brasil não chega a 200 unidades.
Argentina, Colômbia e Peru integram a lista dos cinco maiores plantéis da América Latina. No conjunto, esses cinco países detêm 81% do plantel existente na região.
Em relação à avicultura brasileira, nos últimos anos tem havido um trabalho incansável através de suas associações e representantes para alavancar o consumo de ovos no País. Assim, a cada ano, existe a expectativa de crescimento no consumo per capita.
Entretanto, o cenário brasileiro não condiz com tão grande aumento anual no plantel produtivo: a crise interna, o forte desemprego que assola o País por alguns anos e o crescimento vegetativo da população pouco acima de meio por cento, já indicam dificuldades em todos os setores da economia e, na avicultura de postura comercial, não é diferente.
As dificuldades presentes no mercado de ovos no decorrer destes quase sete primeiros meses de 2018 e um preço 17% abaixo do recebido no mesmo período do ano passado demonstram que o setor de postura comercial ‘errou o caminho’ e precisa refazer a rota para voltar na direção correta.