Ani Sanders, Chris Morais, Edineia Becker, Renata Salatini e Sônia Bonato formam o quinteto de lideranças femininas do agronegócio que vão colocar o encontro CNMA em outro patamar de abrangência nacional
A força feminina na gestão do agro representada em cinco histórias inspiradoras, de norte ao sul do país. Esse é o resumo do que significa a novidade de ter embaixadoras oficiais na 7ª edição do Congresso Nacional das Mulheres do Agro – CNMA. O evento, que é o maior encontro entre as mulheres do setor, vai ocorrer nos dias 26 e 27 de outubro, no Transamérica Expo Center, em São Paulo, e promete reunir gestoras de todo o Brasil, estendendo seus debates para a América Latina.
“A ideia de trazermos embaixadoras, cada uma delas dedicada a determinada região do país, mostra nossos esforços em fazer com que esse evento seja uma oportunidade única para trazermos dificuldades diversas, debates profundos e, principalmente crescimento coletivo”, comenta a show manager do evento, Carolina Gama, adicionando que a escolha dos nomes foi pensada tendo em vista a atuação junto às mulheres do setor e ao trabalho que desenvolvem em prol do agronegócio brasileiro, por meio das suas atividades diárias no campo.
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Conheça e saiba o que dizem as embaixadoras
Ani Heinrich Sanders, produtora rural, cofundadora e superintendente do grupo Progresso é embaixadora do CNMA pelo Nordeste. “O termo ‘congresso’ deriva do Latim ‘congressus’, que significa trato; relação; conferência; conversação; reunião. Como o próprio nome fala, temos a missão de congregar as mulheres, partilhando experiências, dificuldades e vitórias, para assim somarmos nossas forças, promovermos inspirações recíprocas. As mulheres do agro que vêm ao Congresso têm uma oportunidade incrível de absorver experiências e obter estímulo para reescrever suas histórias, se reinventando como construtoras, líderes, parceiras e figuras comprometidas com o nosso cenário”, diz Ani, reforçando o trabalhando para incluir mais mulheres, justamente para promover o equilíbrio e integração, dentro e fora da porteira.
Essa união e fortalecimento de vínculos também são características exaltadas pela produtora Chris Morais, presidente da Câmara Setorial da Pecuária na Secretaria da Agricultura São Paulo, integrante Conselho do AGRO ACSP e embaixadora do Sudeste. “Essa força conjunta é enriquecedora”, menciona e adiciona outras dicas às líderes espalhadas pelo Brasil: “Sejam mega empreendedoras. Estudem, busquem a tecnologia, com bem estar-animal e harmonia com a natureza. Faça um planejamento físico x financeiro, de médio a longo prazo e sempre se atualizem”, colocando o encontro como uma ótima oportunidade para isso.
Do Sul a mensagem que vem é: “acredito que quanto maior a participação feminina no agronegócio, mais transformações teremos. Desde leis para amparar e garantir seus direitos, até mesmo na produção de implementos e maquinários agrícolas que serão adequados a cada operador ou operadora”, inicia a embaixadora Edineia Becker, produtora rural, pecuarista e membro do grupo “Mulheres Essência do Agro”. Para ela, promover e incentivar a sororidade entre as mulheres e reuni-las em grupos com assuntos em comum, oferecer mais cursos técnicos e artesanais, promover encontros para incentivar o empreendedorismo são as melhores ferramentas para aumentar a participação da mulher no agronegócio, aprimorando o desenvolvimento pessoal de cada uma delas.
O CNMA 2022 vai justamente com essa missão de ocupação de espaços profissionalizados. “As exigências e habilidades do ambiente empresarial estão cada vez mais voltados para as relações humanas e a mulher tem essa vantagem, o que naturalmente favorecerá sua atuação, gerando mais oportunidades de trabalho para quem se dispuser a investir em autoconhecimento e inteligência emocional. Por mais que o agronegócio projete a tecnologia, conectividade e o mundo digital como tendência de futuro, ainda assim, o capital humano continuará sendo o motivador das empresas”, orienta Renata Cardoso Salatini, produtora rural, coach e palestrante, embaixadora pelo Norte do país.
Além disso, como adiciona Sônia Bonato, agropecuarista, diretora da APROSOJA – GO e membro-fundadora da Liga do Agro, um diferencial do papel da mulher no agronegócio é a facilidade em aceitar inovações. “Hoje está muito melhor que 25 anos atrás, as mulheres estão mostrando a competência profissional e conquistando a confiança das empresas”, diz a representante do Centro-Oeste, somando “sejam participativas”, reforçando o convite para o evento.
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Para não perder a maior reunião de mulheres do agro
Além do recado dado e da novidade de divulgação por meio das embaixadoras, o evento vem com grande expectativa por retornar a ser 100% presencial, após dois anos em formato online, o que deve fortalecer ainda mais o network. “Como não tivemos esse momento de reunião nas duas últimas edições, estamos preparando para esse ano um Congresso ainda mais especial, com temas de relevância para o atual cenário da mulher do setor, que hoje já assumiu seu papel de protagonista e busca cada vez mais capacitação, para se posicionar no papel de líder e decisora, dentro e fora da porteira”, declara Carolina Gama.
Para participar da 7ª edição do Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio, nos dias 26 e 27 de outubro, é preciso se inscrever pelo site https://www.mulheresdoagro.com.br/, que já está com o primeiro lote aberto e válido até o dia 30 de abril.
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