Os dados sobre a exportação de carnes coletados pelo MAPA junto à SECEX/ME apontam que nos cinco primeiros meses do ano o volume total exportado apresentou aumento anual de 4,44%, gerando receita cambial 5,66% superior à do mesmo período de 2020.
E quem, em termos relativos, continuou apresentando o melhor desempenho foi a carne suína, pois, com um aumento de 18,38% no volume embarcado e um ganho de 3,74% no preço médio, obteve receita quase 23% superior à dos mesmos cinco meses de 2020.
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A carne de frango, de toda forma, não fez feio, pois seu volume aumentou pouco mais de 4%. Mas como seu preço médio se manteve relativamente estável em relação ao ano passado – aumento de apenas 0,05% no acumulado do período – o aumento na receita cambial não foi muito além dos 4%.
A carne bovina, por fim, encerrou os cinco primeiros meses de 2021 com uma queda de quase 3% no volume embarcado – ocasionada, essencialmente, pelo produto in natura. Com isso e a despeito de seu preço ter apresentado o melhor índice de valorização – incremento anual superior a 5% – a receita obtida registrou incremento de apenas 2,31%.
É interessante notar que, ao analisarem-se os valores absolutos da receita cambial, a ordem de contribuição das três carnes foi a mesma acima. Ou seja: da receita adicional proporcionada neste ano pelas quatro carnes (mais de US$380 milhões), 52% (quase US$200 milhões) vieram da carne suína, 29% (perto de US$110 milhões) da carne de frango e 19% (cerca de US$73 milhões) da carne bovina.
Por Avisite
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