É verdade que o índice de aumento então registrado pelo frango abatido foi menor que o do frango vivo, pois enquanto este alcançou, na média do período, valor 12,5% superior ao do dia 2 de janeiro, a valorização do frango abatido não passou de 1%.
Siga-nos: Facebook | Instagram | Youtube
Mas em 2020, o desempenho do frango abatido – comparativamente ao do frango vivo – vem sendo ainda mais inferior. Mesmo considerando que o frango vivo esteja completando estes sete primeiros meses de 2020 sem, praticamente, nenhum ganho.
Em outras palavras, nos (cerca de) 210 primeiros dias do ano, o frango vivo alcança valor médio (resultado preliminar) apenas 2% superior ao alcançado no início do período. Já o frango abatido permanece com preços negativos desde os primeiros dias do novo ano e, na média entre janeiro e julho, alcança valor que corresponde a 80% do preço de abertura do exercício.
Saiba mais sobre parvovirose em cães
Outro dado comparativo: no ano passado, no fechamento de julho, frente a um adicional de 13,79% alcançado pelo frango vivo (R$2,90/kg na abertura do ano; R$3,30/kg no dia 31 de julho), o abatido registrava redução de 2,65% (R$4,04/kg em julho, contra R$4,15/kg nas primeiras vendas do ano). Diferença, portanto, de 16,44 pontos percentuais a favor da ave viva.
Já em 2020 essa diferença – em detrimento ainda maior do frango abatido – mais do que dobra. Pois enquanto a cotação atual do frango vivo apresenta valorização de quase 22% em relação ao primeiro preço deste ano (de R$3,20/kg para R$3,90/kg), a do frango abatido se encontra a pouco mais de 85% do valor inicial do corrente exercício (de R$5,05/kg para R$4,40/kg) – amplitude da ordem de 35 pontos percentuais entre os dois produtos.
Por Avisite
AGRONEWS BRASIL – Informação para quem produz