Desempenho do frango (vivo e abatido) na 50ª semana de 2021, terceira de dezembro, confira a seguir:
Para o frango, vivo ou abatido, o mês das Festas vem sendo evento apenas de calendário, não de mercado. Porque ambos entram na semana de Natal sem experimentar o dinamismo de vendas que, tradicionalmente, tem marcado a história do setor nessa data.
Assim, na semana que passou (terceira de dezembro, 50ª e antepenúltima de 2021), o frango abatido, em vez de uma melhora, experimentou nova retração no atacado da cidade de São Paulo e, com isso, encerrou o período registrando reduções de -1,06% sobre o valor de abertura do mês e de 4,27% sobre o fechamento da semana anterior. Isto sem contar que em relação ao valor médio de novembro registra agora perda de quase 10%.
Sob tal panorama, os abatedouros continuam acorrendo minimamente ao produto ofertado pelos produtores independente de aves vivas, mesmo porque continuam dispondo de volume suficiente para atender com folga a demanda existente – crescente, sim, mas incapaz de pagar mais pelo produto. Com isso, o preço da ave viva permanece inalterado desde os primeiros dias de dezembro.
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Tal manutenção de preço aparenta, também, estabilidade de mercado que na verdade não existe. Pois a baixa demanda gera excedentes e, em decorrência, negócios por valores inferiores à cotação referencial continuam sendo registrados.
Restando, para este ano, somente mais 10 dias de negócios, é pouquíssimo provável que ocorram mudanças significativas nesse cenário. Assim, se por ora (três primeiras semanas de dezembro) o frango abatido alcança valor apenas 13% superior ao de dezembro de 2020, a tendência é a de que esse índice reflua ainda mais até o fechamento do ano.
O mesmo, infelizmente, se aplica à ave viva que – considerada a cotação de referência – obtém, na média de dezembro, valorização anual “apenas inflacionária” (+12,78%) e queda de, praticamente, 8% sobre o mês anterior, novembro de 2021.
Por Avisite
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