O que vem chamando a atenção nas exportações de carnes é o preço médio atingido pelo produto no mercado internacional. O da carne de frango (considerados os 13 primeiros dias úteis de setembro) recuou mais de 16% em relação a setembro de 2019; o da carne bovina é, agora, mais de 3% inferior; e o da carne suína registra aumento que não chega a meio por cento.
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Felizmente, as carnes bovina e suína neutralizam esse problema através do volume exportado que aumentou 10% e 44%, respectivamente. Assim, as respectivas receitas cambiais devem aumentar quase 45% (carne suína) e perto de 7% (carne bovina).
Já o ganho em volume até aqui registrado pela carne de frango (+1,34%) é insuficiente para neutralizar a redução no preço médio. Assim, sua receita cambial tende a refluir mais de 15% se consideradas as médias atuais.
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Por ora, os embarques de carne de frango somam 210,4 mil/t, os de carne bovina 94,4 mil/t e os de carne suína perto de 50 mil/t, correspondendo – respectivamente – a 59%, 27% e 14% do total.
Esses índices, comparativamente ao total exportado em setembro de 2019 representam aumento de participação de 33% e 2% para as carnes suína e bovina e redução de 6% para a carne de frango.
Por Avisite
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