A análise da evolução da participação dos quatro itens de carne de frango exportados na receita cambial do produto mostra que em 2020, pela primeira vez na história do setor, os cortes de frango passaram a responder por mais de 70% da receita total
Anteriormente, o mais próximo que se esteve dessa marca foi em julho de 2018, ocasião em que os cortes responderam por 69,2% da receita então registrada. Em janeiro deste ano essa participação subiu para, aproximadamente, 72%, índice que recuou ligeiramente nos dois meses seguintes, mas permaneceu acima dos 70% (70,8% em fevereiro; 70,1% em março).
Considerada a média do primeiro trimestre de 2020, 70,9% da receita cambial obtida pela carne de frango foram proporcionados pelos cortes. O frango inteiro surge na sequência, com 22% do total. Industrializados e carne salgada geraram, respectivamente, 3,7% e 3,4% da receita (7,1% se somados os dois itens).
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Como aponta o gráfico abaixo, apenas a receita dos cortes registra crescimento no período analisado (total de 75 meses ou dois anos e três meses). Sua participação aumentou quase 30%, passando de 54,9% (1º trimestre de 2014) para 70,9% do total.
Como passou de 30,3% para 22% do total, o frango inteiro teve sua participação reduzida em pouco mais de 27%.Mas os recuos da carne salgada e dos industrializados foram bem mais significativos. Estes últimos viram sua participação recuar de 6,7% (início de 2014) para 3,7% – queda de quase 44%. Já a perda de participação da carne salgada superou os 58%, já que no primeiro trimestre de 2014 esse item respondeu por 8,1% da receita cambial total e, agora, por apenas 3,4%.
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Fonte: Avisite