A suspensão do acordo de exportação de trigo entre Rússia e Ucrânia no Mar Negro resultou em uma significativa elevação dos preços no mercado externo na última semana. A não renovação do pacto por parte da Rússia, gerou incertezas em relação à disponibilidade do trigo para suprir a demanda mundial, aumentando as preocupações no setor.
O cenário geopolítico adverso trouxe impactos diretos para o mercado interno, refletindo em uma alta também nas cotações do trigo. A influência da valorização externa repercutiu internamente, acendendo alertas para a possibilidade de oscilações no setor alimentício e, consequentemente, nas mesas dos consumidores.
No entanto, é importante ressaltar que, apesar da relevância do acordo suspenso, a Ucrânia não está entre as principais origens do trigo importado pelo Brasil. O país tem buscado diversificar suas fontes de abastecimento e fortalecer parcerias comerciais com outras nações, o que confere maior resiliência ao mercado nacional diante de turbulências internacionais.
Outro ponto de alívio para o Brasil reside em seu crescente protagonismo na produção nacional de trigo. Nas últimas safras, o país tem registrado um aumento significativo na produção, o que fortalece a capacidade de atender à demanda interna e reduzir a dependência das importações.
Contudo, apesar da boa perspectiva no cenário interno, a conjuntura internacional permanece incerta, exigindo cautela e atenção por parte dos agentes. A volatilidade no mercado global pode afetar os preços internos e, por consequência, o planejamento e a gestão de setores sensíveis, como a indústria de panificação e a produção de alimentos para animais.
O Brasil, como uma das potências agrícolas mundiais, tem a capacidade de se manter resiliente diante das adversidades. Com investimentos em tecnologia, pesquisa e planejamento estratégico, o país pode aproveitar a instabilidade global como uma oportunidade para ampliar sua participação no mercado internacional de trigo, aumentando suas exportações e consolidando ainda mais sua posição no mercado global.
Os incêndios florestais têm se tornado uma preocupação crescente em todo o mundo, especialmente em regiões suscetíveis à seca. No Estado do Mato Grosso, a atual situação é alarmante, com uma seca histórica atingindo a vegetação, transformando-a em combustível e gerando riscos para o meio ambiente e a vida das comunidades rurais. Para abordar essa questão crítica, contamos com a expertise da Dra. Alessandra Panizi, especialista em direito agroambiental, e do renomado ecólogo, Salatiel Araujo, cuja mestria em ecologia e conservação da biodiversidade inclui o sensoriamento remoto aplicado à análise ambiental.
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