Segundo Rui Prado, presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Mato Grosso (Famato), falta gente preparada para aproveitar o que as tecnologias de ponta oferecem.
“O agronegócio do Mato Grosso tem um protagonismo na economia brasileira, nos resultados da balança comercial do País, mas há um gargalo na educação e precisamos de mais conhecimento, de pessoas mais preparadas”, afirmou Rui Prado, presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Mato Grosso (Famato), em conversa com jornalistas antes de abrir, nesta 6a feira, 11, o CresceMT – Educação para um novo tempo, evento organizado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT).
“Não acredito em um país que cresce e se torne referência do ponto de vista socioeconômico e ambiental sem conhecimento. Sem conhecimento, não seremos protagonistas de nada”, reforçou Prado, justificando a organização, pelo segundo ano consecutivo, do evento, que reúne em Cuiabá cerca de 1.500 pessoas, entre professores, especialistas em educação, representantes das diversas cadeiras do agronegócio e da sociedade, além de autoridades locais, para discutir novos modelos de educação e inovação no Brasil.
Segundo o presidente da Famato, as modernas tecnologias já chegaram ao agronegócio, seja nas máquinas, nas genética, no manejo das culturas e rebanhos, mas há falta de gente preparada para utilizá-las e aproveitar o que elas podem oferecer. O Senar-MT faz a sua parte, afirmou ele, mas o problema é de educação básica.
“Muita gente chega para trabalhar no campo com problemas de alfabetização: analfabetos mesmo ou alfabetizados mas com deficiências de compreensão e aprendizado”, disse Prado. “Assim, o agronegócio do Mato Grosso pede socorro para a sociedade”, pediu, alertando que é preciso melhorar o ensino da população brasileira para o País continuar a crescer.