Como a semana foi mais curta, com apenas quatro dias úteis, era natural contar com exportações menores que as das duas primeiras semanas de abril, ambas com cinco dias úteis
Mas a redução observada afetou, além do volume global embarcado, também os embarques diários.
A receita cambial desses 14 dias deixa isso bem claro. Atingiu US$51,164 milhões/dia na semana inicial do mês e subiu para US$61,509 milhões/dia na semana seguinte. Mas na semana que passou, a terceira de abril, retrocedeu para US$49,564 milhões/dia, o mais fraco resultado das três primeiras semanas do mês.
Isso, naturalmente, está presente também no volume embarcado que, agora, sinaliza resultados inferiores aos projetados uma semana atrás. Assim,
- a carne suína, com perto de 30 mil toneladas embarcadas, projeta embarque total da ordem de 44 mil toneladas, 7% a menos que o registrado um mês atrás (47,4 mil/t em março/19);
- a carne bovina, cujos embarques já somam 71 mil toneladas, sinaliza exportação total de pouco mais de 106 mil toneladas, 10% a menos que em março (118,5 mil/t);
- e a carne de frango, com embarques de 205,6 mil toneladas até aqui, sinaliza volume mensal da ordem de 308 mil toneladas, 3% a menos que no mês anterior (317,9 mil/t em março).
Em termos de receita cambial, tais perdas tendem a ser minimizadas graças à melhora no preço médio das carnes suína (+3,19%) e bovina (cerca de meio por cento a mais). Neste caso, a contribuição negativa vem da carne de frango, cujo preço médio é, por ora, 0,65% menor que o de março passado.
Fonte: Avisite