Conheça as principais características das BRS Capiaçu e BRS Kurumi e esclarecer as questões a respeito do cultivo e uso dessas cultivares, por meio de perguntas e respostas elaboradas por uma equipe multidisciplinar de pesquisadores da Embrapa Gado de Leite e da Embrapa Clima Temperado.
Este ano a Embrapa Gado de Leite comemora os seus 45 anos de atuação na cadeia leiteira e para celebrar, realiza uma série de ações festivas durante 2021, incluindo o lançamento do livro “BRS Capiaçu e BRS Kurumi: Cultivo e Uso” e você pode baixar gratuitamente clicando no link no final desta matéria.
Cultivar de alto rendimento para produção de silagem de baixo custo
O cultivo de forrageiras tropicais é uma prática relativamente recente sendo que a maioria das cultivares das espécies de importância econômica apresentam características típicas de plantas não domesticadas, como florescimento não sincronizado, deiscência e dormência de sementes, dentre outras. Esta situação decorre, principalmente, do fato de que a maioria das variedades cultivadas foi selecionada entre acessos do germoplasma coletados na natureza, sem ter passado por alterações genéticas, visando a adaptação aos modernos agrossistemas de pastagens. Assim, nem sempre as características adaptativas que possibilitam a sobrevivência na natureza representam vantagens nos sistemas de cultivo.
Muitas vezes, a adaptação aos sistemas de pastejo e de corte requer alterações morfológicas e bromatológicas das forrageiras visando aumentar a produção de forragem, melhorar o valor nutritivo, facilitar o manejo e, por consequência, intensificar a produção e reduzir os custos operacionais.
O capim-elefante (Pennisetum purpureum Schum.) é uma das mais importantes forrageiras, sendo cultivado em quase todas as regiões tropicais e subtropicais do mundo, devido ao seu elevado potencial de produção de matéria seca, bom valor nutritivo, boa aceitabilidade pelos animais, vigor e persistência. Essa forrageira apresenta ampla versatilidade de usos na propriedade, podendo ser fornecida aos animais na forma de picado verde no cocho, silagem e pastejo, sendo também, considerada uma das espécies mais promissoras para produção de biomassa energética.
Desde 1991, a Embrapa Gado de Leite desenvolve um programa de melhoramento do capim-elefante com o objetivo de obter cultivares portadoras de características especiais para corte e para pastejo. As cultivares BRS Capiaçu e BRS Kurumi, lançadas recentemente pela Embrapa, constituem soluções forrageiras para atender a diferentes propósitos de utilização.
A BRS Capiaçu foi desenvolvida para atender a demanda por cultivares para corte (picado verde) e silagem, apresentando elevado potencial de produção, bom valor nutritivo e facilidade de mecanização.
A BRS Kurumi apresenta porte baixo e atende a demanda por cultivares para pastejo, apresentando elevado valor nutritivo e facilidade de manejo em relação às outras variedades de capim elefante. O plantio dessas cultivares expandiu rapidamente por todo o Brasil.
Por terem sido lançadas recentemente, ainda persistem entre os produtores inúmeras dúvidas sobre a melhor forma de explorar essas cultivares. Assim, grande número de perguntas a respeito das recomendações para cultivo e manejo da capineira e da pastagem têm sido encaminhados ao Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) da Embrapa.
Confira abaixo a live de lançamento do livro “BRS Capiaçu e BRS Kurumi: Cultivo e Uso“.
Desta forma, o objetivo do livro é descrever as principais características das BRS Capiaçu e BRS Kurumi e esclarecer as questões a respeito do cultivo e uso dessas cultivares, por meio de perguntas e respostas elaboradas por uma equipe multidisciplinar de pesquisadores da Embrapa Gado de Leite e da Embrapa Clima Temperado.
Clique no link abaixo para baixar gratuitamente o livro “BRS Capiaçu e BRS Kurumi: Cultivo e Uso“
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