Durante o 1º semestre de 2016, Mato Grosso exportou 119,003 mil toneladas de carne bovina, volume 1,2% menor do que em igual período de 2015, quando foram 120,462 mil toneladas. Os embarques geraram US$ 454,276 milhões este ano, valor que é 12,38% inferior ao de igual período do ano passado, quando foram negociados US$ 518,510 milhões. Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic), compilados pela Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt).
No país, a exportação de carne bovina movimentou US$ 2,720 bilhões entre os meses de janeiro e junho deste ano. O valor foi gerado a partir da comercialização de 711,422 mil toneladas. Os valores deste ano ficaram 0,10% acima dos gerados em igual período de 2015, quando US$ 2,699 bilhões foram movimentados a partir da comercialização de 634,318 mil toneladas.
A possibilidade de vender carne bovina in natura para os Estados Unidos traz a expectativa de incremento de US$ 900 milhões em receita para o Brasil, conforme projeções do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa). “Esperamos que o mercado se amplie ainda mais a partir da possibilidade gerada pelo acordo com o Estados Unidos, já que muitos países seguem o protocolo norte-americano, como o Canadá, México, Japão, entre outros países do Caribe”, pontua o superintendente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Francisco de Sales Manzi.
Ele explica que a abertura comercial funciona como um selo de qualidade à proteína brasileira e mato-grossense. “Na verdade, somos até mais rigorosos na certificação da qualidade da nossa carne que as exigências norte-americanas. O que nos resta agora é manter a fiscalização e promoção de uma criação alinhada com a defesa sanitária”.