Exceto pela troca de um país, o quadro dos 25 principais importadores da carne de frango brasileira no primeiro semestre de 2019 permaneceu exatamente o mesmo de um ano atrás
E quem deixou o rol, passando da 15ª para a 26ª posição, foi Cuba. Em seu lugar surge agora o Bahrein, 26º no ano passado, uma posição acima neste ano.
Mas as semelhanças cessam aí. Porque, por exemplo, esses 25 principais importadores – ao contrário do ocorrido no primeiro semestre de 2018, quando registraram redução de 13,5% no volume e de quase 17% na receita cambial – propiciaram nestes primeiros seis meses de 2019 aumento de, praticamente, 12% no volume e de mais de 16% na receita.
No mesmo caminho se encontram os três países do rol integrantes da União Europeia: Holanda, Reino Unido e Alemanha, respectivamente na 7ª, 15ª e 21ª posições: um ano atrás reduziram sensivelmente o volume importado. Neste ano voltam a ser participes do aumento registrado no semestre.
Porem, acima de tudo isso, o que mais se destaca é a ascensão da China, segunda maior importadora no primeiro semestre, agora dona absoluta da primeira posição. E o mais interessante é que, frente a um aumento de quase 25% no volume importado, a receita cambial apresentou aumento de 40% – sinal de importação de produtos com maior valor agregado e/ou melhor remuneração do produto brasileiro.
É verdade, aqui, que o outro importador chinês, Hong Kong, reduziu em cerca de 12% o volume importado. Mesmo assim, o saldo do mercado chinês permanece positivo (na soma, incremento de 12% no volume e de 22% na receita), correspondendo no semestre a 20,36% (ou seja, um quinto) da receita cambial obtida pelas exportações brasileiras de carne de frango.
De negativo, entre esses 25 principais importadores, é o declínio das importações mexicanas, quase 50% menores que as do mesmo semestre de 2018. Em decorrência, o México, há um ano ocupante da sétima posição, fechou a primeira metade de 2019 no 18º posto.
Fonte: Avisite