As cotações do trigo vêm registrando quedas no mercado brasileiro. Segundo pesquisadores do Cepea, os preços são influenciados pelo avanço da colheita no País, sobretudo no Rio Grande do Sul, e por projeções indicando crescimento da produção no Brasil e no mundo.
Segundo pesquisadores do Cepea, a liquidez esteve maior no Rio Grande do Sul, em decorrência da melhor qualidade do cereal colhido. Em relação às estimativas, para o Brasil, a Conab elevou a projeção desta safra, que deverá atingir 9,5 milhões de toneladas, alta de 23,7% em comparação a temporada 2021/22, além de ser um recorde.
De acordo com análise da semana anterior, “A recente desvalorização da moeda norte-americana vem reduzindo a paridade de importação, o que, por sua vez, favorece as compras externas. Contudo, na Argentina, maior fornecedora de trigo ao Brasil, a Bolsa de Cereales diminuiu novamente a projeção da safra do cereal, em 1,2 milhão de toneladas frente ao relatório anterior, para 14 milhões de toneladas”.
De acordo com o USDA, a produção mundial está estimada em 782,67 milhões de toneladas, 0,1% superior aos dados indicados em outubro/22 e 0,4% acima dos da temporada passada, um novo recorde.
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Veja tabela indicadora abaixo:

Por Daniele Balieiro com informações do Cepea
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