Ao usar este site, você concorda com nossa Polícia de Privacidade e Cookies.
Aceitar
Agronews Agronews
  • Editorias
    • Curiosidades
    • Dicas de Especialistas
    • Geral
    • Mercado do Peixe
    • Mercado Financeiro
    • Mundo Animal
    • Notícias
    • Opinião
    • Previsão do tempo
  • Contato
  • Sobre Nós
Notificação
15 de junho de 2025
Personalize
AgronewsAgronews
Redimensionador de fonteAa
Search
  • Editorias
    • Curiosidades
    • Dicas de Especialistas
    • Geral
    • Mercado do Peixe
    • Mercado Financeiro
    • Mundo Animal
    • Notícias
    • Opinião
    • Previsão do tempo
  • Contato
  • Sobre Nós

Top Stories

Explore the latest updated news!
Novos Mamíferos

Novos Mamíferos: Quando a nostalgia é revivida e faz a gente sorrir de novo

Conheça o cachorro mais antigo do mundo e bom guarda para rebanho: Mastim Napolitano

Conheça o cachorro mais antigo do mundo e bom guarda para rebanho: Mastim Napolitano

Mato Grosso carne bovina

Exportações de carne bovina em MT recuam em maio, mas valorização do produto anima mercado

Siga-nos!

Nossas Redes Sociais
21.8kFollowersLike
10.3kFollowersFollow
16.4kFollowersFollow
3.4kSubscribersSubscribe
Made by ThemeRuby using the Foxiz theme. Powered by WordPress
Dicas de Especialistas

Macaúba, a palmeira que desponta como novo ´ouro verde´ do Brasil

Vicente Delgado
Por Vicente Delgado
Published: 4 de maio de 2017
Compartilhar
COMPARTILHAR

Uma planta de uso múltiplo, no ponto para explodir comercialmente. Cotada no início dos anos 2000 como fonte promissora de biocombustível, a macaúba ultrapassou expectativas dos pesquisadores, que agora apostam no seu potencial além da produção de energia.

“O óleo de macaúba, por exemplo, é nobre demais”, diz Sergio Motoike, biólogo e professor da Universidade Federal de Viçosa. “Ele tem vocação para uso na alimentação humana, na oleoquímica e na cosmética, que pagam bem mais que o mercado de biocombustíveis.”Dessa forma, diz Motoike, não haveria a frustração ocorrida, por exemplo, com a mamona. A cultura, encampada pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010) para produção de biodiesel, naufragou por falta de capital e investimentos em produção.

No caso da macaúba, o leque de opções de uso garantiria a sustentabilidade econômica. E o amadurecimento, sem atropelos, das diferentes etapas do processamento parece mostrar que sua hora é agora.

A macaúba (Acronomia aculeata) é um palmeira rústica nativa do Brasil. Atinge de 5 a 15 metros de altura e possui espinhos no tronco e nas folhas – daí também ser chamada de coco-espinho. Costuma ser descrita como a palmeira de maior presença no país, praticamente ausente apenas na região Sul, e aguenta bem quando a chuva é pouca.

O fruto tem quatro partes: casca, polpa, endocarpo (parte dura em volta da semente) e amêndoa. As mais nobres são a polpa e a amêndoa. A polpa produz um óleo recomendado para biodiesel e bioquerosene, e com as mesmas propriedades do óleo de dendê – ou seja, já há um mercado de consumo. E quase não deixa resíduos sem aproveitamento.
Aplicações

O óleo da amêndoa tem características ideais para fabricação de cosméticos, por facilitar a penetração do produto na pele. Do resultado do processamento dos frutos e da casca, os produtores obtêm uma torta rica em proteínas, boa para alimentar o gado. O endocarpo pode virar carvão ativado, usado em filtros de gases e líquidos.

“As tecnologias agrícola e industrial estão consolidadas, o mercado possui demanda para os produtos e os resultados econômicos são impressionantes”, afirma Felipe Morbi, diretor da Acrotech, empresa que implantou até o momento 520 hectares da palmeira em João Pinheiro (MG).

De imediato, a empresa tem usado a macaúba para recuperar áreas degradadas. A planta é perene, tem raízes fortes que impedem a formação de buracos nos pastos e cria um microclima mais ameno e apropriado à diversificação da vida no solo.

Enquanto cuida do terreno, a palmeira produz. No sexto para o sétimo ano de vida, já concebe de três a quatro toneladas de óleo de polpa por hectare. “Com o melhoramento, podemos dobrar tranquilamente essa produtividade”, diz Luiz Henrique Berton, pós-doutorando em melhoramento genético de macaúba no Instituto Agronômico de Campinas (IAC).

A soja, por exemplo, principal matéria-prima para biocombustível no Brasil, produz 600 kg de óleo por hectare. E o dendê, mesmo após 50 anos de melhoramento genético e, ainda assim, dependente de 60 litros diários de água em todos os meses do ano, não passa das cinco toneladas.

Outra vantagem da Acronomia aculeata é sua folhagem, bem mais rala do que a do dendezeiro, o que lhe permite ser cultivada com pastagens, por exemplo, em sistemas focados na pecuária e voltados à inclusão social de agricultores familiares.

Esse é um dos objetivos de um projeto em Minas Gerais que venceu uma seleção global do Banco Mundial e já conseguiu US$ 6 milhões em investimentos para alavancar a cadeia produtiva da macaúba no país.

Localizada em Patos de Minas, região do Alto Paranaíba (MG), a iniciativa da empresa alemã Inocas prevê o plantio adicional da palmeira em 2 mil hectares de pastagem. Os investidores também estão de olho no óleo da amêndoa, valioso na indústria de cosméticos, e na torta que sobra após a extração do óleo.

Estudos em andamento avaliam que esse co-produto – a torta -, que contém mais de 30% de proteína, poderia complementar a nutrição animal, diminuindo inclusive o tempo final de engorda do gado.

“Com isso podemos falar em segundo andar produtivo nas pastagens”, conceitua Johannes Zimpel, diretor executivo da Inocas no Brasil.
Construindo a cadeia

Pragas e doenças também não parecem problema para a palmeira. Seu adensamento é secular, quase 500 plantas por hectare, o que facilita o controle de parasitas. “Ela naturalmente evoluiu como se fosse um plantio comercial, vivendo em maciços”, diz Berton.

O biólogo lembra que a seringueira, por exemplo, se desenvolveu solitariamente: “Na floresta amazônica, há uma seringueira aqui, outra a 500 metros. Quando se deu início ao plantio comercial, uma do lado da outra, não havia barreira; foi um prato cheio para as pragas.”

O que estaria faltando, então, para a macaúba deslanchar de vez? Um aspecto é o consumo. “Mesmo existindo em grandes maciços, a macaúba é pouco coletada por não existir um mercado comprador”, avalia Haroldo César de Oliveira, consultor do Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) na Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário.

Os trabalhos estariam mais avançados em Minas Gerais, com a produção de sabão em Mirabela, no norte do Estado, que também possui contrato com a Petrobras Biocombustíveis, a quem fornecem óleo da polpa para biodiesel.

Em Dores do Indaiá e Luz, na região central mineira, a extração está voltada para o coco inteiro, vendido para a Cooper-Riachão. No Recife, agricultores também comercializam o coco inteiro, mas no mercado São José, para consumo direto, além de preparar xarope de macaúba, rico em vitamina C. Em Corumbá (MT), associações de mulheres produzem farinha da polpa e a vendem no mercado local como ingrediente de bolos, biscoitos, tortas, sorvetes.

Industrialmente, um entrave é a ausência de cultivares comerciais, sementes padronizadas para venda. “Os plantios realizados até o momento são de mudas de sementes de plantas nativas”, diz Carlos Colombo, engenheiro agrônomo e pesquisador da área de genética do IAC.

A legislação nacional não permite a comercialização de sementes e mudas que não estejam registradas no Ministério da Agricultura. E o registro só pode ser feito por meio de lançamento do cultivar, após experimentação de campo e outros passos.

“Existe muita gente competente envolvida com a macaúba, mas infelizmente não há, até o momento, uma unidade entre pesquisadores, iniciativa privada e órgãos governamentais no intuito de criar uma agenda para a consolidação da palmeira”, analisa Morbi. Um workshop, a ser realizado em junho, em Campinas, buscará “dar liga” a toda a rede de produção.

“As comunidades indígenas já a usavam para acender tochas, as lamparinas em Ouro Preto (MG) a tinham como combustível, tem os cosméticos, os produtos farmacêuticos, até um fermentado é feito do tronco da planta, o vinho de coyol”, entusiasma-se Berton, cuja foto no WhatsApp mostra o biólogo carregando um cacho de macaúba de 40 kg com mais de mil frutos – a média é de 600 por cacho.

“Não tem outra palavra: ela é espetacular; só falta o mercado descobrir isso” (BBC Brasil, 3/5/17)

Fonte: Brasil Agro

TAGS:ouro verdepalmeira
Compartilhar este artigo
Facebook Copy Link Print
Ad image

Recentes

Novos Mamíferos
Novos Mamíferos: Quando a nostalgia é revivida e faz a gente sorrir de novo
Notícias Dicas de Especialistas
Conheça o cachorro mais antigo do mundo e bom guarda para rebanho: Mastim Napolitano
Conheça o cachorro mais antigo do mundo e bom guarda para rebanho: Mastim Napolitano
Notícias Mundo Animal
Mato Grosso carne bovina
Exportações de carne bovina em MT recuam em maio, mas valorização do produto anima mercado
Mercado Financeiro Mato Grosso Notícias
O impacto do aumento do IOF no agronegócio e no bolso do consumidor
O impacto do aumento do IOF no agronegócio e no bolso do consumidor
Dicas de Especialistas Notícias
Ad image

Conteúdo relacionado

Veja outros artigos interessantes
Conheça "Ouro Verde", Biocombustível do futuro que pretende substituir o petróleo
Dicas de Especialistas

Conheça “Ouro Verde”, Biocombustível do futuro que pretende substituir o petróleo

Agronews Agronews

Agronews é um dos maiores portais de notícias do agronegócio brasileiro. Acesse cotações, dicas de especialistas, mercado financeiro, previsão do tempo, curiosidades e muito mais.

  • Categorias:
  • Notícias
  • Curiosidades
  • Especialistas

Sobre nós

  • Contato
  • Sobre Nós
  • Política de privacidade
  • Política de Cookies

Inscreva-se!

Copyright 2025 © Todos os direitos reservados à Agronews®

Welcome Back!

Sign in to your account

Username or Email Address
Password

Lost your password?