Estudo destaca percepção sobre importância do agronegócio, além de impressões de seus ícones culturais e políticos, bem como da vida do produtor rural
O agronegócio foi responsável por 23,5% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2017, sendo a maior participação em 13 anos, de acordo com levantamento da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). O mesmo relatório revelou ainda que a criação de empregos foi a mais alta em cinco anos nos setores de agricultura e produção de carne, os únicos segmentos da economia que aumentaram o emprego. Para entender a percepção dos moradores das grandes cidades brasileiras sobre esse setor vital para a economia, a Bridge Research, empresa da holding HSR Specialist Researchers, desenvolveu o estudo Agronegócio – Percepção Urbana do Agro. Dentre os mais de 1.000 entrevistados pela pesquisa, 94% deles acreditam que o Agronegócio é importante ou extremamente importante para o Brasil; 89% concordam que somos o País do agro; e 88% destacam que temos uma vocação natural para esse conjunto de atividade econômica. A constatação de que o Brasil é a terra do agronegócio fica ainda mais clara nos entrevistados de 30 a 44 anos (93%) e de 45 a 65 anos (90%), bem como na Classe B (91%). Analisando as respostas pelas regiões do País, a Norte é disparada a que acredita mais em nossa alcunha rural (96%), seguida pelo Nordeste (89%). Os entrevistados de maior idade também reforçam a percepção de que temos vocação para o Agronegócio, com 95% das pessoas entre 30 e 65 anos concordando com essa afirmação. Dentre as classes sociais, a Classe B novamente é a que mais crê nessa inclinação (95%). Na divisão regional, porém, o destaque nesse quesito não é mais do Norte, mas sim do Centro-Oeste, onde 98% dos entrevistados concordam com a nossa aptidão rural. Os entrevistados foram questionados sobre a relevância de o Brasil assumir essa vocação para conquistar reconhecimento mundial para essa característica. No total, 87% afirmaram que esse é um ponto relevante e o mesmo percentual pensa que o País seria bem sucedido se assumisse esse posicionamento. Produtor atualizado e conectado – Apenas 26% dos entrevistados consideram que o produtor rural está longe de modernidade, conforto e das tecnologias acessíveis nas grandes cidades e centros urbanos, colocando em xeque o estigma e preconceito antes propagados. Ainda demonstrando a visão atualizada que o público tem do Agronegócio, 64% reconhecem o trabalho no campo como uma atividade moderna e inovadora. Com relação à contribuição dos moradores urbanos para o Agronegócio, 76% sentem que colaboram quando compram um produto que tem origem agropecuária. Sérgio Reis e Bolsonaro representantes do agronegócio – Caso o Brasil realmente se posicionasse como País do Agronegócio, para 26% dos entrevistados a categoria artística que melhor o representaria seria a de cantores, com destaque para o sertanejo Sérgio Reis (8%). Na política, o candidato favorito para defender a bandeira do agro é Jair Bolsonaro (23%), seguido por Lula (13%) e Marina Silva (12%). TV é o meio mais lembrado – Embora a grande maioria dos pesquisados reconheça a importância do agro e até tenha elegido seus representantes para o setor, apenas 42% lembra-se de ter tido contato com ele nos veículos de mídia. Dentro dos meios de comunicação que os entrevistados se recordam de terem visto, lido ou ouvido alguma menção ao agronegócio, a TV é disparada o mais lembrado (94%), seguido pela internet (32%) e redes sociais (15%). Metodologia – O estudo elaborado pela Bridge Research abrangeu 1.022 entrevistas online, com homens e mulheres, acima dos 18 anos, das classes A, B e C, residentes em todo o País, mas com concentração maior nas Regiões Sudeste, Sul e Nordeste. |