A 3ª edição do Festival da Pamonha será realizado na comunidade Rio dos Peixes e terá 4 dias de duração. Objetivo principal é a difusão da cultura, turismo e o fomento da economia local
Os secretários de Agricultura, Trabalho e Desenvolvimento Econômico, Francisco Vuolo, Cultura, Esporte e Lazer, Aluízio Leite e secretário-adjunto de Turismo, Rogério Varanda, se reuniram na tarde desta quarta-feira (16) com as equipes técnicas das secretarias para darem início aos preparativos para a 3ª edição do Festival da Pamonha.
Festival da pamonha
O evento tem como principal proposta difundir a cultura e o turismo da Capital, somando ao fomento da economia local. O festival terá quatro dias de duração e está previsto para ser realizado no final do mês de abril, na Comunidade Rio dos Peixes, localizada no Km 23 da Rodovia Emanuel Pinheiro.
A comunidade Rio dos Peixes, com mais de 70 anos de existência, é formada por 280 chácaras. A tradicional região abriga bares e restaurantes, além disso é passagem obrigatória para quem segue rumo a Chapada dos Guimarães.
A primeira edição do Festival da Pamonha foi realizada em 2018, alcançando ótimos resultados. Em sua segunda edição realizado em 2019, os comerciantes conseguiram vender mais de 11 mil pamonhas. Nos anos de 2020 e 2021, o evento não foi realizado em decorrência da pandemia de Covid-19. Já para 2022, em sua terceira edição, a meta e dobrar o número de vendas para 25 mil pamonhas, com preços mais acessíveis à população.
“Teremos a terceira edição do Festival da Pamonha, essa é uma determinação do prefeito Emanuel Pinheiro, para fortalecer o turismo e economia nesse período pós-pandemia, numa das regiões pioneiras do Município de Cuiabá. A nossa expectativa é comercializar o dobro do que foi vendido na 2ª edição do evento, que trouxe ótimos resultados de vendas. Vamos desenvolver também uma programação especial com várias ações para receber o público”, destacou Vuolo.
O evento será realizado pela Secretaria de Turismo, com apoio integral da Secretaria de Agricultura, Trabalho e Desenvolvimento Econômico, da Secretaria de Cultura Esporte e Lazer e da Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob). “Esse será um grande festival, vamos unir nossos esforços para conseguirmos atingir um grande número de pessoas e para realizarmos uma festa como a população cuiabana merece, fomentando o turismo e o desenvolvimento da economia local”, pontuou Varanda.
“A Secretaria de Cultura estará muito envolvida com o evento, nós enquanto gestores municipais assumimos esse compromisso com a comunidade e esse será um grande festival, visando fortalecer também outros importantes eventos tradicionais cuiabanas”, acrescentou Leite.
Curiosidades sobre a pamonha
Pamonha, pamonha!! Clássica comida de rua e de estrada e figura certa em quermesses juninas, ela não é privilégio brasileiro. A América Latina toda tem o costume de comer essa massa de milho embrulhada.
O princípio dos pratos é parecido, já que o milho era uma das bases da alimentação dos indígenas americanos antes da chegada dos europeus. Pamonha, tamales, humitas, são bem próximos, mas cada um tem suas particularidades. A massa pode ser doce ou salgada; feita de milho ralado (como a da pamonha brasileira e as humitas mexicanas e peruanas); ou com a farinha de milho seco (caso dos tamales do México).
- O nome “pamonha” vem da palavra tupi pa’muñã, que significa “pegajoso”.
- No livro O dialeto caipira, de Amadeu Amaral, há referência tanto à pamonha como ao curau.
- Popularmente, no Brasil, chama-se de “pamonha” alguém que é preguiçoso, lento ou palerma.
Modo de preparar
A pamonha brasileira é preparada, de forma genérica, com milho verde ralado. Essa massa resultante é misturada com leite (ou leite de coco), sal e manteiga, obtendo-se uma mistura salgada, mais comum à região centro-oeste do Brasil. Para uma variação doce da massa, usa-se açúcar no lugar do sal e costuma-se adicionar canela ou erva-doce. A massa é colocada em tubos feitos com a própria casca do milho ou com folha de bananeira, atados nas extremidades. As pamonhas são submetidas a cozimento até que alcance uma consistência firme e macia.
Os recheios variam com a região no país e o tipo de pamonha. No Centro-Oeste brasileiro, as pamonhas salgadas (ou pamonhas de sal) são comumente recheadas com carnes, queijos ou embutidos como linguiças, enquanto a pamonha de doce, costuma levar queijo tipo minas como recheio. No Nordeste brasileiro, a pamonha é preparada com leite de coco. Em outras regiões, pode ser um bolo de milho que depois de pronto é embrulhado em folhas de bananeira, e ao ser servido, é dissolvido em água e açúcar, recebendo o nome de garapa de pamonha.
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