Em abril passado, o preço das carnes apresentou evolução ligeiramente superior ao alcançado pelo Índice de Preços dos Alimentos da FAO (FFPI, na sigla em inglês): incremento de 1,75%, contra 1,66% do FFPI.
Mas, em termos anuais, perdeu – e feio – para todos os demais alimentos acompanhados pela FAO. Ou seja: aumentou apenas 5% em relação a abril de 2020, enquanto o preço dos lácteos aumentou 24%, o dos cereais (leia-se: matérias-primas) 26%, o do açúcar 58% e o dos óleos vegetais quase 100%.
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No tocante aos cereais, a FAO faz referência especial ao milho: devido à informação de plantio menor nos EUA e à possibilidade de quebra de safra não só nos EUA, mas também no Brasil e na Argentina (devido ao clima), aumentaram as pressões de mercado sobre o grão, o que ocasionou, no mês, aumento de 5,7%, enquanto em termos anuais a variação atingiu os 66,7%, encontrando-se agora no nível mais elevado desde 2013.
Como resultado desse desempenho, as carnes distanciaram-se ainda mais do FFPI e, principalmente, dos cereais. Em relação ao triênio 2014-2016, período-base para os atuais preços da FAO. Assim, comparativamente à evolução de 20% no FFPI e de 25% no preço dos cereais, o preço das carnes evoluiu menos de 2%.
Por Avisite
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