No mercado do açúcar, valorização externa do demerara impulsiona os preços, confira:
O mercado do açúcar continua em alta, impulsionado por uma série de fatores que têm contribuído para o aumento dos preços. Nos últimos dias, observamos uma notável valorização nos valores médios, e neste artigo, vamos explorar os principais motivos por trás do setor.
Uma das principais razões para a alta nos preços no mercado interno é a recente valorização do açúcar demerara no cenário internacional. O demerara é amplamente utilizado como referência global para os preços do açúcar, e as valorizações que têm ocorrido nesse mercado têm influenciado diretamente os preços do cristal branco no mercado interno.
Muitos agentes de usinas têm priorizado a exportação do açúcar, aproveitando a demanda internacional aquecida e os preços favoráveis. Isso tem resultado em uma redução na oferta no mercado interno, o que, por sua vez, tem contribuído para a elevação dos preços. Os produtores estão colhendo os frutos de uma estratégia voltada para os mercados internacionais, que têm se mostrado extremamente favoráveis aos produtos brasileiros.
Na sexta-feira, 15, o Indicador cor Icumsa 130-180 fechou a R$ 151,85 por saca de 50 kg, representando um avanço de 3,64% em relação à sexta-feira anterior, 8. No acumulado do mês, o aumento já alcança 7%. Esses números refletem a dinâmica do mercado, onde a escassez de açúcar está levando os preços a patamares mais elevados.
O aumento das exportações tem sido uma estratégia sólida para os produtores. No entanto, essa priorização tem causado um impacto na oferta disponível no mercado interno. Com menos açúcar disponível para atender à demanda interna, os preços têm naturalmente subido.
Além da influência das exportações, outro fator que tem contribuído para a alta dos preços é a atividade mais intensa por parte dos compradores domésticos. Na semana passada, observamos uma maior movimentação no mercado spot, com compradores buscando adquirir açúcar para suprir suas necessidades.
Esse aumento na demanda interna tem colocado pressão adicional sobre a oferta já reduzida, elevando os preços ainda mais. Para os produtores, isso representa uma oportunidade única de obter retornos mais altos em suas vendas domésticas.
O mercado do açúcar está passando por um período de valorização impulsionado por fatores tanto internos quanto externos. A valorização do demerara no mercado internacional, a priorização das exportações e a demanda mais intensa no mercado interno estão contribuindo para um cenário de preços mais altos.
Na análise anterior, “Com o aumento nos preços do açúcar cristal, os compradores não ficaram indiferentes. Sentindo o aperto em seus orçamentos, muitos deles optaram por desacelerar suas aquisições. Essa desaceleração teve um efeito dominó nas negociações, causando uma queda no ritmo das transações no mercado. É evidente que os compradores estão adotando uma abordagem mais cautelosa diante das condições atuais do mercado”.
Veja também: Confira curiosidades sobre o milho
Uma das curiosidades sobre o milho é que ele é muito poderoso. É o 3° cereal mais consumido no mundo, depois do trigo e do arroz. O milho é muito nutritivo, saboroso, barato e de cultivo simples, possuí 04 (quatro) qualidades que o tornam particularmente valioso na alimentação e na indústria e acessível a qualquer mesa. Por isso não causa surpresa com o volume que é produzido e exportado todos os anos, especialmente no Brasil. É uma das chamadas “grandes culturas”, que têm peso tanto na economia como na alimentação humana e animal e nas múltiplas aplicações na indústria. Clique aqui para ver mais desta curiosidade.
Pressão de baixa na arroba do boi gera cabo de guerra entre produtores e frigoríficos
Embora tenhamos visto um leve aumento no valor da arroba do boi gordo em várias praças pelo Brasil esta semana, isso não foi suficiente para tirar a tensão das negociações entre produtores e frigoríficos.
Bem-vindos a mais uma edição do “Fortalecendo a Pecuária“, onde mergulhamos nas águas turbulentas do mercado de boi gordo no Brasil. Nas últimas semanas, testemunhamos uma luta intensa entre pecuaristas e frigoríficos, com a pressão de baixa dando uma pequena trégua. Mas o que nos aguarda no próximo mês? O Dr. Faber Monteiro, especialista em pecuária de corte explica as nuances desse cenário desafiador. Aperte o Play no vídeo abaixo e confira!
Por Daniele Balieiro/AGRONEWS®
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