No mercado do café, preços em alta sinalizam oportunidades
Em um cenário marcado por crescentes preocupações climáticas e estoques certificados em baixa na Bolsa de Nova York (ICE Futures), os preços do café registraram um notável aumento. A safra 2024/25 está no centro das atenções, com receios sobre seu volume devido às condições climáticas. Ao mesmo tempo, a redução nos estoques impulsionou a liquidez no mercado nacional.
No fechamento do mês de novembro, o Indicador do arábica tipo 6, conhecido pela qualidade superior, atingiu aproximadamente R$ 945 por saca de 60 kg. Este valor representa o ápice desde 19 de junho deste ano. A média mensal de novembro fechou em R$ 888,00 por saca, um aumento significativo de R$ 58,00 (+7%) em relação a outubro.
O robusta não ficou para trás, com cotações chegando perto dos R$ 700 por saca no dia 30 de novembro. A menor produção no Vietnã desempenhou um papel crucial, reduzindo o volume disponível para exportação e aumentando a demanda pelo café brasileiro. O Indicador do tipo 6, peneira 13 acima, registrou uma média de R$ 660,62 por saca em novembro, um aumento de 2,5% em comparação com outubro.
Enquanto os preços do café atingem níveis notáveis, os produtores brasileiros enfrentam uma realidade complexa. Por um lado, a valorização oferece oportunidades de receitas mais altas. Por outro lado, as incertezas climáticas destacam a importância da gestão de riscos na produção.
Na análise anterior vimos que, “Os produtores de café enfrentam uma safra desafiadora, marcada por ondas de calor intensas, tempestades de granizo e ventos fortes. Estas condições climáticas adversas têm prejudicado as floradas iniciais e os chumbinhos da safra 2024/25, gerando preocupação e atenção redobrada por parte dos agricultores”. Clique aqui para ver esta análise completa.
Desafios ambientais no agronegócio: Restrições e resistência
No quadro de Direito Ambiental do Agronews, exploramos as complexidades ambientais que envolvem o agronegócio, em diálogo com Xisto Bueno, executivo do Fórum Agro, a Dra. Alessandra Panizi continua essa discussão crucial, mergulhando em outras políticas e documentos que buscam restringir as atividades do agronegócio, representando um desafio crescente para o setor.
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Por Daniele Balieiro/AGRONEWS®
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