No mercado do milho, cotação do grão se mantêm firme, veja mais informações a seguir
O ritmo dos negócios no mercado interno enfrenta desafios, mesmo com demanda em ascensão. Os produtores, focados nas atividades de campo, limitam a oferta do cereal no mercado. Além disso, desacordos sobre os preços contribuem para a baixa liquidez. Apesar desses obstáculos, as cotações permanecem firmes.
As negociações do milho enfrentam uma lentidão, mesmo diante da demanda interna aquecida. A atenção dos vendedores às atividades de campo tem limitado o volume disponível no mercado. O desacordo sobre preços adiciona um elemento de complexidade, reforçando a baixa liquidez no setor.
O preço do milho em Mato grosso apresentou valorização de 1,91% ante a semana anterior e fechou em R$ 35,30/saca. Já o preço do milho na Bolsa de Chicago registrou desvalorização de 1,17% no comparativo semanal, devido à melhora no clima da Argentina.
A região de Campinas (SP), permanece acima de R$ 61 por saca de 60 kg. Os investidores e produtores podem encontrar na consistência dos preços um elemento reconfortante em meio às incertezas.
No cenário do campo, o retorno das chuvas em regiões produtoras do Centro-Oeste é um alívio, mas surge uma preocupação: o atraso na semeadura da soja. Este atraso pode resultar no cultivo do milho fora do período ideal, gerando desafios adicionais. Os agricultores, portanto, enfrentam decisões cruciais para otimizar o rendimento das safras e garantir a qualidade do milho produzido.
Destaque para a alta na paridade de exportação contrato jul/24, que registrou um aumento de 2,13% na última semana. Esse incremento é atribuído à elevação no preço do prêmio portuário de Santos. Este fenômeno merece atenção, pois pode influenciar as estratégias de exportação e trazer novas dinâmicas ao mercado externo do milho.
Na análise anterior vimos, “O preço atrativo do milho mato-grossense no mercado internacional foi um catalisador adicional para o aumento das exportações para a China. A competitividade de preços aliada à qualidade do cereal consolidou a posição de destaque do estado brasileiro nas transações comerciais”. Clique aqui para ver mais desta análise.
Mineração e Agronegócio, uma aliança estratégica para o desenvolvimento sustentável
No quadro de Direito Ambiental desta semana, a Dra. Alessandra Panizi recebe o Dr. Tomás Figueiredo Filho, ex-diretor da Agência Nacional de Mineração (ANM), para uma discussão crucial sobre a relação entre mineração e agronegócio. A conversa destaca a importância dessas indústrias e explora a complexidade de conciliá-las para um desenvolvimento sustentável. Aperte o play no vídeo abaixo e confira!
Por Daniele Balieiro
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