No ano que passou, apenas nove (pouco mais de um terço) das 25 principais importadores da carne de frango brasileira reduziram suas compras em relação ao ano de 2020. Mas algumas perdas foram significativas, a principal delas envolvendo a Arábia Saudita, cujas importações foram quase um quarto menores que as do ano anterior, correspondendo a cerca de 114 mil toneladas a menos no ano. Com isso, aquele que esteve, por décadas, como líder das importações, cai agora para a 4ª posição
Em termos de volume também foi representativa a queda nas remessas para o mercado chinês (China + Hong Kong). Porque, juntos, importaram 86 mil toneladas a menos. Isso não tirou o primeiro lugar da China, que respondeu por 14,31% do volume exportado e por 17% da receita cambial. Mas rebaixou Hong Kong para a 15ª posição, afastando aquele território especial chinês do grupo dos 10 mais, onde esteve presente também por décadas.
Siga-nos: Facebook | Instagram | Youtube
De toda forma, as quedas ocasionadas por Arábia Saudita, China e Hong Kong foram praticamente zeradas apenas com o aumento das importações das Filipinas (+108 mil/t) e do México (+88 mil/t). Eles, juntos com os outros 12 países que também elevaram suas compras de carne de frango, garantiram que o volume destinado ao grupo dos 25 maiores importadores aumentasse 7,7%, respondendo por 88% do volume e da receita cambial do setor.
O incremento das Filipinas foi, sem dúvida, expressivo: aumentou mais de 180% no ano, fazendo com que o país subisse da 17ª para a 6ª posição. Mas bem mais significativa foi a expansão do México: mais de 550% de aumento e um salto da 29ª para a 11ª posição.
Em 2021, pelos dados da SECEX/ME, a carne de frango brasileira chegou a 167 países, três a menos que em 2020, número resultante da saída (nenhuma compra no ano) de 19 importadores e da entrada de 16 importadores que nada tinham comprado em 2020. Entre estes últimos está incluso o Equador, que só em dezembro passado recebeu a primeira carga do produto no ano.
Por Avisite
AGRONEWS® é informação para quem produz