O tradicional Festival das Flores não será realizado pelo segundo ano consecutivo, devido ao cenário de pandemia, causada pela Covid-19, e por ser uma festa que atrai grande público, a organização decidiu cancelar o evento que já faz parte do calendário oficial de Cuiabá.
Neste ano, seria realizada a 18ª Edição do Festival das Flores, que é organizado pela Associação Beneficente Casa da União Santa Luzia, e que acontece sempre na região central da capital, entre os meses de maio e junho. O evento, geralmente de 10 dias, tem como objetivo popularizar o hábito de cultivar flores e plantas ornamentais. Ao mesmo tempo, a renda é revestida para trabalhos beneficentes desenvolvido pela entidade, localizada no Parque Geórgia, em Cuiabá.
O presidente da Casa da União Santa Luzia, Nilton Luciano Zanquetta, ressalta que o evento que atrai em média de 10 a 15 pessoas, não tem fins lucrativos, e é realizado por voluntários. Ele destaca que devido os efeitos da pandemia, mais um ano não será realizado. “Nós começamos a organizar sete meses antes, e compramos as plantas e flores diretamente de Holambra, São Paulo, a preços acessíveis. Hoje, o cenário é de insegurança no preço competitivo, para que possamos oferecer melhor preço ao consumidor”, destaca Nilton Luciano.
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O festival oferece mais de 200 espécies, a preço acessíveis e devido a oscilação de preço no mercado, devido a pandemia do coronavírus, os organizadores não garantem um baixo valor, como é cobrado em anos anteriores. O presidente da Casa da União Santa Luzia afirma ainda que hoje a logística está comprometida em todo o Brasil devido os decretos municipais e estaduais, que regulam as medidas sanitárias de enfrentamento a proliferação da Covid-19. “As transportadoras estão com as operações comprometidas parcialmente, outros com impactos maiores, devido às restrições. Hoje, um motorista entra em um caminhão sem ter a certeza que ele chegara na cidade destino e descarregará a mercadoria com tranquilidade, dentro do tempo. Por ser que ele encontre um lockdown em um desses municípios, que impeça descarregar a mercadoria”, alerta Nilson Luciano.
Por: Marcio Moreira – AGRONEWS
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