Projeto levado ao setor na gestão anterior começou a ser colocado em prática na gestão de Pedro Taques
Nos últimos dois anos, as obras das rodovias estaduais em Mato Grosso evoluíram mais do que nos quatro anos da gestão anterior. De acordo com dados da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra), de 2011 a 2014 foram feitos 900 quilômetros de asfalto em todo o Estado. Já de 2015 até este mês, foram 1.800 quilômetros entre pavimentação e reconstrução. A meta da pasta é que ao fim de 2018 tenham sido entregues mais de 3 mil quilômetros de asfalto.
“Nos últimos dois anos, o Governo tem complementado as obras iniciadas e não concluídas na gestão anterior. Isso irá permitir o acesso do setor produtivo e da sociedade às rodovias federais, além de ligar a sede de municípios às rodovias pavimentadas”, destaca Edeon Vaz Ferreira, diretor executivo do Movimento Pró-Logística. O movimento reúne entidades do setor produtivo de Mato Grosso na busca por investimentos públicos e privados na melhoria da logística e infraestrutura estadual e federal.
Ainda, conforme Ferreira, a qualidade das obras também deve ser levada em consideração. “As obras realizadas no governo Blairo Maggi (2003-2010) não sofreram nenhum tipo de manutenção ou recuperação. O trabalho que está sendo desenvolvido atualmente possibilitará maior longevidade. Mato Grosso é um estado com potencial enorme de produção, limitado por deficiências logísticas”, pondera Edeon.
Em 2010, o movimento elaborou, juntamente com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), um diagnóstico indicando as vias logísticas mais estratégicas para a agropecuária de Mato Grosso. O estudo foi chamado de Rotas Estaduais do Agronegócio e foi apresentado ao governo anterior. “Não tivemos retorno à época, mas a atual administração tem utilizado o trabalho para elaborar seu Plano Diretor de obras”, afirma o diretor executivo.
Pontes – Outro segmento que teve evolução nos últimos dois anos foi a construção de pontes. “O governo está identificando todas as pontes de madeira. O objetivo é priorizar a transformação das menores em bueiros e das maiores em pontes de concreto, principalmente nos trechos pavimentados. Essa localização georreferenciada de todas as pontes do estado é um trabalho inédito, que contribuirá para a qualidade das rodovias”, acrescenta Edeon.