Crise política no Governo Bolsonaro? Ele responde: “O sistema não desistirá, ele é o responsável”.
Um resumo sobre a “crise” política criada pela mídia e que pode afetar a reforma da Previdencia. Ministro Bebianno será exonerado nesta segunda.
O presidente Jair Bolsonaro usou sua conta do Twitter, neste domingo, para defender as ações de seu governo. “Estamos fiscalizando recursos, diminuindo gastos, propondo endurecimento penal, previdência. Tudo isso em pouquíssimo tempo. Nossos objetivos são claros: resgatar nossa segurança, fazer a economia crescer novamente e servir a quem realmente manda no País: a população brasileira”, escreveu.
O presidente lembrou que assumiu o governo com “um Brasil ainda em crise em todos os sentidos”.
“Sabemos a dificuldade que é tentar consertar tudo isso. O sistema não desistirá, mas estamos determinados a mudar os rumos do País e fazer diferente dos anteriores, já que são eles os responsáveis pelo que estamos passando”, afirmou.
(por Marcelo Moraes, na coluna BR-18, do ESTADÃO).
No Poder360
Neste domingo, Bebianno, causador da crise, ensaiou recuo. Depois de permitir que vários veículos da mídia publicassem ameaças veladas ao governo Bolsonaro, no domingo (17.fev), Bebianno apareceu para dizer que não é bem assim.
Em texto publicado pela Folha de S.Paulo, deu as seguintes declarações, publicadas entre aspas:
“Eu não vou fazer isso [atacar Bolsonaro]. O Brasil não merece. Eu não tenho nada a declarar sobre o presidente”;
“Estou triste com a situação, mas não chamei ele de louco nem nada. Agora é o momento de esfriar a cabeça, buscar o equilíbrio e olhar para o futuro, olhar para o país”; “Nunca falei nada parecido sobre o presidente [o fato de ser uma “pessoa louca”.
O porquê da crise com Bebianno
Bebianno está na berlinda desde que a Folha de S. Paulo publicou reportagem em que explica 1 suposto esquema de candidatas-laranja orquestrado nas eleições de 2018. O hoje ministro era presidente nacional do PSL à época. Ele nega. Disse que conversou 3 vezes com Bolsonaro e que estava tudo bem.
A situação de 1 dos assessores mais próximos de Jair Bolsonaro na época de campanha começou a se agravar quando o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) tuitou para acusar o ministro de mentir sobre as conversas com o presidente. Divulgou áudio para expor o ministro. Bolsonaro, o pai, retuitou.
Em entrevista à TV Record na 4ª feira (13.fev), Bolsonaro citou pela 1ª vez a possibilidade de demitir o ministro. “Se [Bebianno] estiver envolvido e responsabilizado, o destino não pode ser outro que não voltar às suas origens”, disse o capitão reformado do Exército.
O Globo: Vazamento de áudios
O principal motivo para a raiva do presidente, no entanto, veio ao saber detalhes de vazamentos de áudios que compartilhou com Bebianno. Bolsonaro decidiu contar a história completa para todos os seus ministros que estavam em Brasília na 6ª feira (15.fev).
Diante de ministros em silêncio, o presidente relatou ter havido “quebra de confiança”. Ninguém discordou. Era como se todos endossassem, calados, a eventual demissão de Bebianno.
Neste domingo, passou a circular em grupos de WhatsApp um áudio intitulado “O Verdadeiro Bebianno”, cujo conteúdo é uma conversa durante a campanha eleitoral entre o ministro e um apoiador de Bolsonaro no Ceará. No diálogo, Bebianno cobra o militante Edson Alex por supostamente ter divulgado um texto crítico a ele.
Nele, afirmava-se que Bebianno e o agora deputado federal Julian Lemos, então presidente e vice do PSL, haviam tornado a legenda em “um grande balcão de negócios”. O texto é intitulado “Bandidos tomaram de assalto o partido do Capitão e hoje colocam em risco a candidatura do próximo presidente do Brasil.”
No áudio, que voltou a circular neste domingo, Bebianno ameaça processar o militante.
— Se você está dizendo que não foi, eu vou pela esfera cível e criminal e vou f… a vida de quem escreveu aquele bando de impropérios, entendeu? No lugar de a gente estar unido fica um bando de babaca criando esse tipo de viadagem, de babaquice — diz Bebianno na conversa.
No sábado, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) compartilhou em seu perfil numa rede social uma postagem na qual Bebianno é criticado e que chama de “jumento” quem diz que Carlos atrapalha o pai. Na postagem compartilhada por Eduardo e replicada entre os grupos bolsonaristas, Bebianno é apontado como envolvido na sabotagem da escolha de Luiz Philipe de Orleans e Bragança para vice-presidente e num esquema de utilização de laranjas durante as eleições de 2018.
E o texto conclui: “Se fosse qualquer outro ministro e Bolsonaro o defendesse, a mídia e membros do establishment iriam dizer que o presidente estaria passando pano pra corrupto, mas como grande parte está defendendo Bebianno, somos levados a concluir que ministro tem amigos no establishment e que o buraco é mais embaixo. E ainda tem jumento que diz que o Carlos atrapalha o pai. Vocês são idiotas ou o quê?”.
Em seu perfil no Instagram, Bebianno foi criticado ao postar um texto falando sobre lealdade . Apoiadores de Bolsonaro o chamaram de “traidor”. A mensagem atribuída ao escritor Edgard Abbehusen diz que: “O desleal, coitado, viverá sempre esperando o mundo desabar na sua cabeça”. Bebianno não cita o nome do presidente na publicação.
Eleitor de Bolsonaro, Bebianno se aproximou do então deputado federal por intermédio do engenheiro Carlos Favoretto. Na época, se ofereceu para assumir a defesa de Bolsonaro em algumas ações e ganhou a confiança da família. Outsider na política, foi Bebianno quem articulou a manobra que tirou Bolsonaro do Patriota e viabilizou sua candiatura pelo PSL.
General Floriano Peixoto pode substituir Bebianno
Atual secretário-executivo do ministério da Secretaria Geral da Presidência, o general Floriano Peixoto é hoje o principal candidato a assumir a pasta no lugar de Gustavo Bebianno, que deve ter sua demissão sacramentada na segunda-feira.
Se for confirmada, a nomeação de Floriano coloca mais um oficial de alta patente no comando de um ministério do governo de Jair Bolsonaro. Na sua trajetória, o general chegou s comandar a Missão Humanitária das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti.
Para aliados, crise vira ameaça à reforma
Parlamentares mais experientes têm alertado que aprovar uma reforma tão complexa quanto a previdenciária exige que a base governista esteja completamente. Em 45 dias de governo, está acontecendo exatamente o oposto. Hoje, não existe um levantamento preciso sequer sobre o tamanho dessa base e, muito menos, como pretende votar na reforma.
Num cenário favorável, lidar com uma reforma que afeta a vida de todas as pessoas já seria complicado. Com a crise provocada pela queda política do ministro Gustavo Bebianno atrapalha tudo. Perguntado sobre o impacto da crise sobre a discussão da reforma, um importante parlamentar aliado não vacila ao dizer que “claro que atrapalha muito”. E lembra que Michel Temer não fez a reforma da Previdência porque não quis, mas sim porque seu governo foi engolido pelo efeito político da crise causada pelo escândalo da JBS que quase lhe custou a cabeça. /M.M.
Janaína: ‘Acabem com o fundo partidário’
No momento em que o uso do fundo partidário volta a ser criticado pela suspeita de irregularidades, a deputada estadual Janaina Paschoal (PSL-SP) defendeu neste domingo que ele seja extinto. Janaina apoia também que seja liberado o direito de apresentação de candidaturas avulsas.
“Querem melhorar os problemas que ocorrem em todos os partidos? Acabem com o fundo partidário, acabem com o fundo eleitoral e reconheçam o direito fundamental às candidaturas avulsas. Assim, só quem quer o bem comum vai procurar a politica. É simples!”, afirmou a deputada nas suas redes sociais. /M.M.
Nova UDN pode ser o destino do clã Bolsonaro
Não é de hoje que o clã Bolsonaro procura o partido ideal para instalar todos os seus aliados da direita nacional. Com o PSL enfrentando um momento político muito delicado, sob suspeita de cometer irregularidades no uso de recursos do fundo partidário através de candidaturas “laranjas”, os filhos do presidente Jair Bolsonaro já estudam a migração para um novo partido, segundo informa reportagem do Estadão.
O destino do grupo poderá ser a nova UDN, que tenta garantir seu registro oficial e reviver a histórica legenda que abrigou políticos importantes como Magalhães Pinto, Carlos Lacerda e o brigadeiro Eduardo Gomes, entre outros, até ser dissolvida em 1965. Segundo a reportagem, “o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) se reuniu na semana passada em Brasília com dirigentes da sigla para tratar do assunto”. Com o novo projeto, a família se blindaria contra os problemas que possam aparecer no PSL e ainda poderiam atrair novos aliados do campo conservador.
No Estadão: Bolsonaro pretende reeditar antiga União Democrática Nacional, símbolo da centro-direita no País
Com o PSL em crise e sob suspeita de desviar verba pública por meio de candidaturas “laranjas” nas eleições de 2018, os filhos do presidente Jair Bolsonaro (PSL) negociam migrar para um novo partido, que está em fase final de criação. Trata-se da reedição da antiga UDN (União Democrática Nacional).
Segundo três fontes ouvidas pela reportagem em caráter reservado, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) se reuniu na semana passada em Brasília com dirigentes da sigla para tratar do assunto. Ele tem urgência em levar adiante o projeto. Eleito com 1,8 milhão de votos, Eduardo teria o apoio de seu irmão, o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ). Com esse movimento, a família Bolsonaro buscaria preservar seu capital eleitoral diante do desgaste do partido.
Enquanto ainda estava internado no hospital Albert Einstein, em São Paulo, Jair Bolsonaro acionou o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, para que determinasse investigações sobre o caso.
As suspeitas atingiram o presidente da legenda, deputado federal Luciano Bivar (PSL-PE), e foram pano de fundo da crise envolvendo o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gustavo Bebianno, que foi chamado de mentiroso por Carlos Bolsonaro depois de afirmar que tratara com o pai sobre o tema. Após cinco dias de crise, Bebianno deve ser exonerado do cargo nesta segunda-feira, 18, por Bolsonaro.
Além de afastar a família dos problemas do PSL, a nova sigla realizaria o projeto político de aglutinar lideranças da direita nacional identificadas com o liberalismo econômico e com a pauta nacionalista e conservadora, defendida pelo clã Bolsonaro.
No começo do mês, Eduardo foi ungido por Steve Bannon, ex-assessor do presidente americano Donald Trump, como o representante na América do Sul do The Movement, grupo que reúne lideranças nacionalistas antiglobalização.
O projeto do novo partido é tratado com discrição no entorno do presidente. Em 2018, a UDN foi um dos partidos – embora ainda em formação e sem registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) – sondados por interlocutores do presidente para que ele disputasse a eleição, mas a articulação não avançou. Depois de anunciar a adesão ao Patriota, Jair Bolsonaro acabou escolhendo o PSL.
Assinaturas. A nova UDN é um dos 75 partidos em fase de criação, conforme o TSE. Segundo seu dirigente, o capixaba Marcus Alves de Souza, apoiadores já reuniram 380 mil assinaturas – são necessárias 497 mil para a homologação da legenda. O partido já tem CNPJ e diretórios em nove Estados, como exige a legislação eleitoral para a homologação. Ela tem em Brasília um de seus principais articuladores, o advogado Marco Vicenzo, que lidera o Movimento Direita Unida e coordena contatos com parlamentares interessados em aderir ao novo partido. A articulação envolveria ainda o senador Major Olímpio (PSL-SP), que nega.
Souza prefere não comentar as tratativas do partido que estão em curso. Ele, porém, admitiu que a intenção é criar o maior partido de direita do País. Como se trata de uma sigla nova, a legislação permite a migração de políticos sem que eles corram o risco de perder seus mandatos. “O único partido que tem o DNA da direita é a UDN. A gente não pode ter medo de crescer, mas com responsabilidade”, afirmou.
Souza deixou o Espírito Santo, onde atuou na Secretaria da Casa Civil do ex-governador Paulo Hartung, e mudou-se para São Paulo para concluir a criação da nova UDN, que adotou o mesmo mote de sua versão antiga: “O preço da liberdade é a eterna vigilância”. “Nosso sonho é que a UDN renasça grande e se torne o maior partido do Congresso”, afirmou seu presidente. Ele disse ainda que a legenda pretende apoiar o governo Bolsonaro e está aberta “para receber pessoas sérias do PSL e de qualquer partido”.
Palácio. Procurada pelo Estado, a assessoria do Palácio do Planalto informou que não ia se manifestar sobre o assunto. A reportagem procurou ainda as assessorias do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), do deputado Eduardo Bolsonaro e do vereador Carlos Bolsonaro, mas nenhuma delas se manifestou.
Bivar, presidente da legenda, também foi procurado, mas não respondeu ao Estado.
‘Sigla tem forte apelo popular’, diz historiador
Em processo de homologação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a UDN, sigla que pode abrigar o clã Bolsonaro, foi inspirada no partido que nasceu em 1945 para aglutinar as forças que se opunham à ditadura de Getúlio Vargas.
Com o discurso de moralização da política e contra corrupção, a frente unia originalmente desde a Esquerda Democrática – que romperia um ano depois com a sigla e fundaria o Partido Socialista Brasileiro – a antigos aliados de Vargas, como o general Juarez Távora e o ex-governador gaúcho Flores da Cunha, rompidos com o ditador.
Em 1960, o partido apoiou a eleição de Jânio Quadros, eleito presidente, e, em 1964 , a deposição do governo de João Goulart. “O PSL é um partido de aluguel, já a UDN tem um apelo histórico e popular. Os Bolsonaros podem usar isso”, disse o historiado Daniel Aarão Reis, professor da Universidade Federal Fluminense (UFF).
Líderes. Ele lembra que a antiga UDN, embora “muito ideologizada”, tinha um perfil heterogêneo. O mesmo pode acontecer com a nova versão do partido. Enquanto a versão original da UDN tinha líderes como o brigadeiro Eduardo Gomes, o jurista Afonso Arinos e os ex-governadores Carlos Lacerda (Guanabara), Juracy Magalhães (Bahia) e Magalhães Pinto (Minas), a nova legenda tem potencial para atrair lideranças do DEM ao PSDB, passando pelo MBL.
Entre os políticos que são vistos como “sonho de consumo” da UDN em 2019 está o governador de São Paulo, João Doria, que descarta a ideia de deixar o PSDB.
Texto que circula no Whatsapp:
Sinais, sempre os sinais, por Carla Pola
Nem sei por onde começar, mas vamos lá.
Eu não sabia quem era esse tal de Bebianno, que atualmente é o Secretário-Geral da Presidência. Como a maioria só vim a conhecê-lo durante a campanha presidencial.
Porém, quando observei ontem a defesa apaixonada da imprensa oficial por ele, minhas antenas ficaram em alerta. Ora! Justo uma imprensa que quer derrubar o Presidente Bolsonaro todos os dias??? Uma imprensa que faz de um limão uma limonada e que quer porque quer derrubar ministros, haja vista o que fizeram com a Ministra Damares, só para citar um exemplo e não me prolongar muito.
Como sempre resolvi fazer uma pesquisa, agora sobre o tal Bebianno.
Descobri que ele trabalhou no escritório do famoso advogado e sócio da esposa do Gilmar Mendes, Sérgio Bermudes. (isso já diz muita coisa).
Descobri também que durante muito tempo ele tentou de várias maneiras se aproximar da família Bolsonaro sem sucesso. Porém, não desistiu. Mandou mensagens pelo Facebook, e-mails se oferecendo para trabalhar na campanha do Bolsonaro, até com o sogro (Coronel do Exercito) falou para tentar um encontro com o Bolsonaro em Brasília, que também não deu certo. Mas, a persistência foi tanta que acabou conseguindo o que queria. Havia processos do Bolsonaro largados a própria sorte e foi assim o caminho que fez com que chegasse ao Presidente e passasse a gozar da sua confiança.
Bebianno é amigo do Paulo Marinho, aquele ligado aos petistas, que foi casado com a Maitê Proença, amigão do José Dirceu, que se filiou ao PSL e mesmo a contragosto do Flávio Bolsonaro, foi colocado como 1º suplente do Senador.
Assessores alegam que ele manobrou para que o Bolsonaro se afastasse dos Patriotas e jogou o Presidente no colo do PSL do Luciano Bivar (que dispensa apresentações) e com isso passou a ser o Presidente interino do PSL durante a campanha do Bolsonaro.
Além de cuidar pessoalmente do dinheiro do partido, coube também ao tal Bebiano se encarregar das candidaturas estaduais. Fritou muitos nesse processo tendo a seu lado o tal de Julian Lemos.
Com as muitas reclamações internas do tal Bebbiano, Carlos Bolsonaro, que atuava ao lado do pai, pois não estava em campanha própria como os outros irmãos, começou a observar mais de perto o que acontecia dentro do partido, observando as manobras que o Bebiano fazia para afastar os aliados do pai. A partir daí é que começa o imbróglio.
De alguma forma Bolsonaro acordou para o caso, pois o tal Bebiano foi um dos últimos a assumir um cargo no 1º escalão, a Secretaria-Geral da Presidência, porém antes ela foi esvaziada, pois Bolsonaro passou a maioria dos encargos da Secretaria (como o bilionário Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) ao General Santos Cruz que é o Secretário de Governo. (Isso na época já me chamou a atenção, mas deixei no cantinho).
Isso demonstra claramente que o Presidente já não mais confiava no tal Bebiano. E obviamente que ele sabia disso e não deve ter ficado nada feliz em ser um Secretário basicamente sem função.
Durante o período de transição e agora mesmo, houve muitos vazamentos à imprensa. E com a defesa que toda a imprensa faz para que o tal Bebiano não caia, mas que se fosse com qualquer outro ministro seria diferente, mostra claramente que o tal é um dos maiores vazadores. Vingança??? Estar a serviço de outréns para derrubar o governo e isso desde antes da campanha??? São possibilidades.
O que mais os inimigos do Presidente Bolsonaro desejam é um escândalo o envolvendo em algum tipo de corrupção. Para que melhor que esse que apareceu dos desvios de dinheiro para candidatas mulheres dentro do PSL??? Escândalo esse que aparece justamente no momento que o Presidente está fragilizado pela 3ª cirurgia que fez em decorrência do atentado terrorista que o Adélio Bispo, supostamente ex-PSOL, fez em 06 de setembro de 2018???
Acontece que o tal Bebiano afirmou que não havia crise e que tinha falado com o Presidente (hospitalizado) 3 vezes num dia, sendo assim, colocou o Presidente no fogo, arrastando-o para um escândalo do qual ele nem tinha conhecimento. Carlos Bolsonaro, percebeu a manobra e o pai também e, desmentiu publicamente o Bebiano, mostrando inclusive um áudio do pai dizendo que não podia falar com ele, pois estava se preparando para exames a fim de sair do hospital, áudio esse retuitado pelo próprio Bolsonaro.
Bebiano afirma que falou com o Presidente Bolsonaro por mensagens, mas não as mostrará por questão do cargo. Balela!! Não há conversa nenhuma, com certeza se houvesse ele teria vazado para a imprensa.
A partir daí começou o ataque da imprensa contra o Carlos e a defesa ardorosa para com o tal Bebiano, interessante ressaltar que o escândalo em si não mais foi pautado pela imprensa, só o discurso que os filhos do Bolsonaro estão atrapalhando o governo. O que é mentira.
Flávio Bolsonaro está no Senado fazendo o trabalho dele, Eduardo, idem, só o Carlos está junto ao pai ajudando na sua recuperação.
A pergunta que faço é: Os filhos estão atrapalhando o governo ou os planos dos inimigos para derrubar o Presidente Bolsonaro??
Diante de tudo que pesquisei não tenho a menor dúvida que esse tal de Bebiano é um dos infiltrados no Governo Bolsonaro e isso desde as eleições. Além de ser X9 da imprensa, queridinho da Globo, Folha de São Paulo e até dos Antagonistas, fora outros veículos da mídia.
Usando seus amigos da imprensa, Bebiano deu uma entrevista na Crusoé, que li, e nela há várias ameaças ao Presidente Bolsonaro, um absurdo total!!
O Bebiano recebeu o recado do Presidente, ou ele pede as contas, ou será exonerado segunda-feira e obviamente o tal Bebiano vazou isso para O Antagonista ontem mesmo.
Diante do exposto, o Bebiano tem que sair, é um infiltrado, desestabiliza o Governo com vazamentos à imprensa que quer porque quer derrubar o Governo, atua nas sombras.
Caso ele fique o Presidente Bolsonaro terá um grande problema. Começarão a dizer, aliás já estão dizendo, que ele ficou com medo do tal Bebiano e que esse ordinário tem ele nas mãos.
Muita gente diz que os militares resolverão o problema. Os militares estão falhando muito para meu gosto. Deixaram um petista de carteirinha entrar na comitiva do Presidente a Davos e duvido e o dó que não soubessem quem é esse tal Bebiano, pois seu eu descobri em uma pesquisa básica, eles devem saber bem mais a respeito e já era para tê-lo chamado de canto e o tirado do cargo na mesma hora que o escândalo do PSL veio a público, usando a “diplomacia” de que ele se afastasse até provar sua inocência e fim. O tal Bebiano mesmo teria se demitido e ainda sairia por cima.
Mas, para se agarrar a um cargo que foi esvaziado, com certeza o tal Bebiano está a serviço de alguém, resta saber de quem.
Também acho que o Carlos Bolsonaro, após a recuperação do seu pai, deva retornar a vereança no Rio; não porque atrapalhe o Governo, mas porque ele tem compromisso com os eleitores que o elegeram.
A VERDADE DOS FATOS:
O então candidato Jair Bolsonaro, em março de 2018, fez um acordo com Luciano Bivar que era presidente do PSL, na época, um partidinho de merda, insignificante, nanico.
Bivar, raposa velha da política, “farejou” que ia “se dar bem”. Ele cedia a sigla para Bolsonaro ser candidato e este, abriria mão de todo o valor do fundo partidário, cerca de R$ 1.800 milhões.
Acordo feito, Bolsonaro NÃO USOU nenhum centavo deste fundo partidário. Bivar passou a presidência do PSL para Gustavo Bebbiano (Lógico que Bolsonaro não confiava em Bivar, claro!). Então, coube a Bebbiano gerir esse dinheiro que foi totalmente direcionado para Bivar e sua campanha em Pernambuco.
Traindo Bolsonaro, Bebbiano cedeu às tentações e pressões de Luciano Bivar e acobertou essa maracutaia das candidaturas-laranjas que só beneficiaram Bivar.
Então, gente, diferentemente de FHC, Lula e Dilma que nunca mandaram a Polícia Federal investigar PSDB e PT, seus próprios partidos, Bolsonaro não quis saber de passar a mão na cabeça de ninguém e, mandou apurar. Está claro o envolvimento de Bebbiano, que perdeu a confiança do presidente e não tem mesmo como continuar no governo. Bolsonaro, diferentemente de Lula, de FHC e Dilma, não vai compactuar com erros e crimes.
Carlos Bolsonaro não está atrapalhando o governo, pelo contrário, farejou erros, traições à confiança do presidente e botou a boca no mundo!
Aqui não tem PT nem PSDB que encheram o governo de ladrões e corruptos e passavam a mão na cabeça de bandidos. Você não enxergará essa mudança se continuar usando os óculos velhos!
Não temos bandidos de estimação. Quem errar será posto prá fora! Simples assim!
Fonte: Notícias Agrícolas, com informações do Estadão/Poder360/O Globo/Whatsap
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