Enquanto o MAPA, em sua projeção mais recente, prevê que o VBP animal de 2021 ficará pouco aquém dos R$315 bilhões, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) estima que pode ser pelo menos 20% maior, chegando aos R$383 bilhões
A diferença, no entanto, pode estar relacionada aos volumes previstos por uma e outra instituição. Pois enquanto a CNA utiliza dados das entidades representativas do setor produtivo (por exemplo, da ABPA), a última previsão do MAPA está baseada na produção divulgada pelo IBGE compreendendo os quatro trimestres encerrados em setembro de 2020. Ou seja: são dados defasados.
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De toda forma a CNA está sendo bem mais otimista que o MAPA. Pois, independente do valor final, este estima que o VBP animal de 2021 será 5% maior que o do ano passado. Já a CNA estima expansão muito próxima de 10%.
No contexto da CNA, apenas o VBP dos ovos tende a uma redução em 2021, apesar de o volume previsto aumentar mais de 5%. E isso tende a ocorrer porque o preço médio apontado (deflacionado pelo IGP-DI da Fundação Getúlio Vargas) pode recuar mais de 12%, levando a uma queda no VBP pouco superior a 7%.
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Notar, de toda forma, que esse índice é inferior ao apontado pelo MAPA, que estima – para o VBP do ovo – retrocesso anual que ultrapassa os 10%.
Para o frango, a CNA (apontando aumento de 2,17% no volume produzido), estima um preço médio menos de 1% superior ao do ano passado, o que elevaria o VBP do produto em 3,10%. Mas, curiosamente, o valor esperado (R$60,489 bilhões) é mais de 25% inferior ao estimado pelo MAPA (R$82,432 bilhões). E isso não se repete em relação aos demais produtos. Para eles, as projeções da CNA são, todas, superiores às do MAPA.
Por Avisite
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