Após alguns meses em queda por conta da pandemia da Covid-19, o mercado imobiliário segue em curva ascendente na retomada das vendas, com reflexos positivos em todos os segmentos, desde o mais econômico até o de alto padrão. A taxa básica de juros na mínima histórica de 2,00% ao ano tem impulsionado muitas pessoas a sair do aluguel ou mesmo a encarar a troca do imóvel por outro que esteja de acordo com as suas atuais expectativas de vida.
Siga-nos: Facebook | Instagram | Youtube
Esse ambiente econômico mais favorável tem feito muita gente encarar o financiamento imobiliário: a busca de recursos com os bancos, que hoje respondem por grande parte dos pagamentos dos imóveis. De acordo com Andrezza Vivi, Gerente de Repasse da incorporadora SKR, recentemente a empresa fez a entrega de um empreendimento MOOU no bairro da Vila Madalena e aproximadamente 50% dos clientes optaram pelo financiamento junto aos bancos e os outros 50% pela quitação na entrega do imóvel. “Hoje a taxa de juros está favorável, os prazos são mais longos, o que permite que os consumidores consigam uma parcela que caiba no orçamento”.
Com um perfil mais conservador no que diz respeito à análise de crédito de seus clientes, a SKR faz um trabalho criterioso e analítico para aprovar as vendas. Inclusive sinalizando sobre as condições ou não de obter financiamento junto às instituições bancárias, caso os compradores optem por essa modalidade. Isso resulta em baixos índices de inadimplência e de distratos, de acordo com Vivi.
Veja como os cavalos se comunicam!
Além disso, como traço característico desse modo de atuação voltado para uma venda saudável, a SKR inicia o processo de repasse bancário em torno de seis meses antes da entrega do imóvel. Nessa etapa, o cliente confirma a opção do financiamento bancário – realizada na aquisição do imóvel através do contrato de promessa de compra e venda – bem como os valores a serem financiados e a incorporadora verifica a aprovação do crédito junto à instituição bancária indicada pela construtora ou escolhida pelo cliente. “Paralelamente a esse processo, seguimos com a parte burocrática de documentação do empreendimento, como o habite-se, registro de especificação do condomínio e as matrículas individualizadas de cada unidade. O banco somente libera o financiamento após a apresentação desses documentos e registro do contrato de financiamento em cartório de registro de imóveis”, explica Andrezza.
Esse cuidado torna-se uma via de mão dupla: agiliza a entrada de dinheiro no caixa da incorporadora e o cliente obtém esse financiamento de forma mais rápida. De acordo com Vivi, nem sempre o cliente acaba financiando seu imóvel com o banco responsável pela obra. “Hoje, as pessoas estão em busca das melhores taxas de juros e fecham o financiamento com a instituição que melhor lhe atender nesse sentido, independente do relacionamento comercial que elas tenham”, comenta.
De acordo com Andrezza, a SKR oferece uma segunda modalidade de financiamento imobiliário, que é a Alienação Fiduciária, na qual o pagamento das parcelas pós chaves é feito diretamente à incorporadora. Porém, essa modalidade é pouco adotada pela empresa devido ao perfil dos clientes. “Atualmente é muito raro algum cliente querer a alienação fiduciária. Acaba sendo a última opção, somente para quem não conseguiu adquirir uma carta de crédito junto ao banco, pois tem uma taxa de juros bem superior, o que impacta diretamente em um valor de prestação maior do que a obtida em um financiamento imobiliário com uma instituição bancária. Atualmente não temos nenhum cliente em nossa carteira com contrato de Alienação Fiduciária”.
A maioria dos clientes da SKR – cerca de 70% – adota o financiamento bancário como forma de pagamento para a compra de imóveis. Dos 30% restantes, 10% dos clientes adquirem seu imóvel à vista e 20% quitam na entrega da obra sem a necessidade de contratar qualquer tipo de financiamento. De acordo com Vivi, a SKR enfatiza que muitos clientes optam pela compra do imóvel com a opção de financiamento bancário por se sentirem mais seguros em relação ao andamento da obra e depois quitam seu saldo devedor antes do prazo contratual. “Muitos clientes acabam antecipando o pagamento das parcelas quando percebe que a construção está ganhando forma”.
Para Andrezza, a busca da SKR está sempre direcionada para fazer uma oferta de crédito assertiva e, com isso, contabilizar vendas saudáveis.
AGRONEWS BRASIL – Informação para quem produz
