A dívida pública federal do Brasil cresceu 1,71 por cento em fevereiro sobre janeiro, a 3,874 trilhões de reais, divulgou o Tesouro Nacional nesta quarta-feira
Para o ano, a meta no Plano Anual de Financiamento (PAF) é de 4,1 trilhões a 4,3 trilhões de reais.
O avanço no mês ocorreu principalmente pela dívida pública mobiliária interna, que teve expansão de 1,69 por cento, a 3,732 trilhões de reais. Isso ocorreu pela emissão líquida de 36,50 bilhões de reais em fevereiro e apropriação positiva de juros de 25,91 bilhões de reais.
Ao mesmo tempo, a dívida externa teve alta de 2,24 por cento na mesma base de comparação, a 141,92 bilhões de reais, num mês em que o dólar subiu 2,58 por cento frente ao real.
Em relação à composição da dívida, os títulos que variam com a Selic, representados pelas LFTs, seguiram com maior representatividade. Em fevereiro, responderam por 37,01 por cento da dívida total, acima do patamar de 36,92 por cento de janeiro, e dentro do intervalo de 38 a 42 por cento estabelecido como meta para o ano.
Ao mesmo tempo, os títulos prefixados avançaram a 31,30 por cento do total, sobre 30,92 por cento no mês anterior e uma meta de 29 a 33 por cento para 2019.
Já os papéis indexados à inflação viram sua participação diminuir a 27,85 por cento, ante 28,34 por cento em janeiro, sendo que a referência para este ano é de 24 a 28 por cento.
Segundo o Tesouro, a participação dos investidores estrangeiros na dívida mobiliária interna subiu a 12,18 por cento em fevereiro, ante 11,80 por cento um mês antes.
Por Marcela Ayres/ Reuters