O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Estado de Mato Grosso (Senar-MT) completa este ano 23 anos de atuação e oferece a produtores e trabalhadores rurais mais de 250 treinamentos, destes pelo menos 50 atendem a cadeia produtiva da soja. Somente nos últimos dois anos, o Senar-MT qualificou, em média, cem mil pessoas.
Entre os cursos voltados para quem trabalha com soja estão: classificação de produtos de origem vegetal, armazenamento de grãos e manejo integrado de pragas. Há também capacitações que tratam de segurança do trabalho e treinamentos para o setor de máquinas e implementos agrícolas.
Segundo o superintendente do Senar-MT, Otávio Celidonio, o papel da instituição é trabalhar para que a produção seja cada vez mais sustentável. Por isso, oferece cursos de gestão e administração atingindo o aspecto econômico; com os cursos na área técnica, e a abrangem um pouco da área ambiental, levando informações sobre as Normas Regulamentadoras (NRs), questões trabalhistas, código florestal e também cursos voltados para a área social.
No município de Sorriso (390 km de Cuiabá) está concentrada a maior área plantada de soja em Mato Grosso. O Senar-MT mantém no munícipio o Centro de Treinamento e Difusão Tecnológica em parceria com o Instituto Mato-grossense do Algodão (Ima), que neste ano oferece novos cursos para atender a cadeia produtiva da soja. Um deles, o de gestão de propriedades rurais, já está disponível. Nele, os alunos estudam durante dois meses para se qualificarem nas habilidades necessárias para a função de gerente de fazenda.
Para ter acesso aos treinamentos o participante deve procurar os sindicatos rurais. São eles que demandam os cursos de acordo com o perfil e as necessidades de cada município.
O presidente do sindicato rural de Cuiabá, Ricardo Arruda, reforça a importância do Senar para os produtores. “Não há como produzir mais, não há como produzir melhor sem conhecimento e o Senar é esse elo que traz esse conhecimento a campo, que qualifica as pessoas”.
Fonte: Com Canal Rural