O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro deverá crescer 2% neste ano, passando a responder por 25% do total. Pela primeira vez, de tudo o que é produzido em nosso país, uma quarta parte terá origem no agronegócio. Para o PIB nacional a previsão é de crescimento de 1% ou algo ao redor disso, segundo especialistas mais otimistas.
A safra de grãos em 2017 deverá ultrapassar os 220 milhões de toneladas, aumento de 20% em relação à colheita anterior e, o que é muito importante, na mesma área de 60 milhões de hectares. Isso propiciará também incremento na comercialização de máquinas e equipamentos agrícolas. O peso do campo em 2017 será de R$ 546 bilhões — estimativa de valor bruto de produção, segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Esse valor evitará que nosso país encerre o terceiro ano consecutivo sem crescimento.
Está caindo por terra mais um mito, aquele em se afirmava que a agricultura ia bem somente da porteira para dentro. Ainda precisamos, urgentemente, avançar em infraestrutura, logística, desburocratização das legislações trabalhista e tributária, seguro agrícola, qualificação mais rápida e constante da mão de obra e simplificação e pulverização no crédito rural.
Mas é imperioso acrescentar que necessitamos, também, de mais tecnologia e inovação. E por falar em inovação é preciso lembrar de um aspecto fundamental. Para que acontecesse toda essa produção na mesma área de 60 milhões de hectares, há que se fazer um agradecimento à semente.
E o atributo primordial da semente é a sua qualidade genética, suas principais características e o seu potencial produtivo, embutido em uma determinada cultivar. Para isso, centenas e centenas de pesquisadores vêm desenvolvendo atividades no sentido de dispor para produção cultivares com melhores características agronômicas e maiores produtividades.
Por derradeiro, é necessário acrescentar duas notáveis inovações tecnológicas: a transgenia e o TSI (tratamento industrial de sementes). A importância dessas duas inovações são de extrema valia para os produtores rurais e suas lavouras. Por isso, é preciso dizer: a semente certificada tem importância fundamental na transferência de renda ao produtor rural.
E, portanto, o Rio Grande do Sul, Estado com menor taxa de uso de sementes certificadas, precisa reverter esse quadro e partir para o aumento de produtividade e para maior qualidade de suas principais culturas, incrementando a sua utilização. Adquira sementes certificadas. A semente certificada fará bem a sua saúde e à da sua lavoura.
Fonte: Zero Hora