A reunião que colocou em virtualidade os 27 governadores para discussão de medidas e ações referentes ao Coronavírus, soou como um levante amotinado contra o Presidente Jair Bolsonaro e suas recentes declarações, que tanta repercussão criaram na mídia.
Encabeçada pelo Governador João Doria/SP, um recente arque inimigo do atual governo, a tal reunião tinha como pano de fundo a cinematográfica preocupação de governadores com a epidemia, mas no fundo, tratava-se mais uma vez de política, disputas e holofotes.
Como sempre, qualquer redemoinho pode se transformar em furacão para ascensão de defensores da pátria, contribuintes e descamisados, conforme a necessidade de nossos conhecidos políticos e partidos…. Alguém achou, em sã consciência, que não apareceriam estes incautos, sendo contra ou a favor, dependendo de que vantagens poderiam ser extorquidas do episódio PANDEMIA?
Por traz de tanta voracidade de governadores, mais uma vez, esconde-se o desejo sanguinolento de aproveitar-se de possíveis crises, estados de emergência e calamidade e, a liberação sem amarras e controles de verbas, compras sem licitação e satisfações e todo o pacote que sabemos bem no que vai dar.
Na revoltante reunião, somente o Governador Mauro Mendes, MT, parece ter sido o sensato e responsável da história, postou-se contra a maioria e defendeu cuidados rigorosos no trato pandêmico, mas a manutenção da liberdade econômica assistida para comerciantes e empresas.
Mendes que herdou um Estado falido, passou o último ano, trabalhando incessantemente para contornar a crise fiscal e financeira de seu Estado.
Implantou uma gestão eficiente, controlou gastos, deflagrou medidas austeras, contrariou interesses, desmanchou monopólios, criou inimigos, se indispôs com funcionalismo, mas… apresentou resultados que surpreenderam até seus mais ferrenhos críticos com a demonstração que suas ações, duramente criticadas, estavam certas.
MT voltou ao equilíbrio
De repente Pandemia, inesperada, surpreendente, assustadora…
A possibilidade de tudo ruir, ir por agua abaixo, tanto nos avanços federais, como nos estaduais, transformou-se num fantasma que assombra a todos os gestores e deve ter deixado Mauro Mendes sem dormir.
Além da Chaga que é real, surgem os salvadores de pátrias, prefeitos mal informados, informações truncadas, previsões apocalípticas e uma série de medidas intempestivas e desencontradas, que transformam o problema de saúde, perfeitamente controlável, numa catástrofe econômica, terrivelmente incontrolável.
Fechamento de comércios, suspensão de produção, bloqueio de estradas, fronteiras restritas, proibição de circulação?
As mais tresloucadas medidas, sem critérios, base cientifica, exemplos, resultado ou experiência positiva, foram sendo tomadas nos mais distantes municípios de MT, desenhando um futuro próximo, que destruiria toda a economia de forma relâmpago.
Mergulhado em um comitê de crise montado, avido por informação, pesquisando possibilidades e avaliando riscos e números, Mauro Mendes, surpreendeu aos colegas governadores, discordou das propostas apresentadas e adota em MT, um controle vertical que privilegiará o verdadeiro e mais sensível grupo de risco, idosos e portadores de doenças congênitas, concentrando suas ações, neste seguimento que seguramente, é o mais atingido.
Mato Grosso não pode parar, a irresponsabilidade e olhar político tem que ser abominadas, o que se precisa é pura e simplesmente de atenção, cuidados e ações acertadas e conscientes, e é isto que o Governador e sua equipe decidiram e vão perseguir.
O futuro que será recente, as opiniões e estudos que vem demonstrando que este episódio pode ser controlado, serão mais um ponto aos governadores que olharem para seus estados como um todo.
Mais uma vez, MT sai na frente mostrando que gestão é também um problema de saúde.
Por: Halisson Iasmar