O dólar registrava leves oscilações ante o real nesta quinta-feira, com o ingresso de recursos limitando uma alta mais acentuada e a euforia com o cenário eleitoral dando uma pausa após a mais recente pesquisa eleitoral
Às 10:51, o dólar avançava 0,27 por cento, a 3,8982 reais na venda, depois de terminar a véspera em queda de 1,20 por cento, a 3,8876 reais. O dólar futuro tinha variação positiva de 0,03 por cento.
O dólar chegou a subir 1 por cento no início dos negócios, indo à máxima de 3,9346 reais, após a pesquisa Ibope de intenções de voto à Presidência falhar em sustentar o ânimo do mercado com o avanço do candidato do PSL Jair Bolsonaro, o que ajudou a moeda norte-americana a acumular perdas de 3,70 por cento nos três últimos pregões.
Pelo Ibope divulgado na quarta-feira, Bolsonaro permanece à frente na corrida pelo Planalto com 32 por cento das intenções de votos, 1 ponto a mais em relação ao dado anterior do instituto. Já o petista Fernando Haddad subiu dois, para 23 por cento.
“O Ibope mostra candidatos oscilando na margem de erro, com números ligeiramente melhores para Haddad, baixando a fervura na especulação que ameaçava tomar força sobre chances de vitória em primeiro turno de Bolsonaro”, avaliou a corretora CM Capital Markets em relatório.
No exterior, o dólar rondava a estabilidade ante a cesta de moedas, depois de registrar mais cedo pico de seis semanas com o salto nos rendimentos dos Treasuries por causa de dados fortes da economia norte-americana divulgados na véspera.
Esse movimento também favorecia o dólar em detrimento a moedas de países emergentes, embora a divisa norte-americana tenha perdido ante algumas moedas com o andar do pregão.
O Banco Central realiza nesta sessão leilão de até 7,7 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares para rolagem do vencimento de novembro, no total de 8,027 bilhões de dólares.