Empresas de sementes e pesticidas lamentaram a decisão tomada nesta semana pelo Tribunal de Justiça da União Europeia determinando que alimentos geneticamente editados sejam regulamentados da mesma forma que organismos geneticamente modificados (OGMs)
Segundo o setor de sementes, como alimentos geneticamente editados em teoria poderiam surgir por meio de repetidos cruzamentos, deveriam ser tratados como convencionais. A Associação Europeia de Sementes prevê um “futuro sombrio” para a tecnologia na Europa, já que a decisão do tribunal vai acarretar os mesmos “custos proibitivos e incertezas políticas” que praticamente barraram OGMs dos campos da UE.
Apesar de lamentarem a decisão, algumas das maiores companhias de sementes já vinham se preparando para isso. Erik Fyrwald, CEO da Syngenta, disse que a base de pesquisa da empresa em edição genética está na China. Segundo ele, as proibições da UE a transgênicos sugerem que um investimento desse tipo no bloco seria um desperdício de dinheiro.
Bayer e DowDuPont devem concentrar nos EUA suas pesquisas em edição genética, já que o país classifica alimentos geneticamente editados e OGMs de forma distinta.
Fonte: Dow Jones Newswires