Em maio passado, o preço das carnes de frango e suína girou em torno dos 98 pontos, o que significa que mantêm a mesma paridade de preço do período-base adotado pelo FAO, o triênio 2014-2016. Mas o que chama a atenção é que continuam registrando valor inferior ao daquele triênio. Apesar de melhora mais recente.
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Mas não só isso. Pois em relação aos valores máximos já alcançados, as duas carnes permanecem com preços cerca de 24%-26% inferiores. O máximo do frango (130 pontos) ocorreu em abril de 2013; o do suíno (134 pontos) em junho de 2014. Já o preço da carne bovina, ora em 111,46 pontos, se encontra apenas 6% abaixo de seu valor máximo (118,83 pontos em outubro de 2014).
Mas, voltando aos resultados mais recentes, em maio as três carnes obtiveram valorização mensal – de 1,55% a de frango; de 1,10% a suína e de 3,11% a bovina. Já na comparação com maio de 2020, enquanto a carne suína registra aumento de 4,57% e a bovina de 8,87%, o da carne de frango supera os 16%. Mas isto se deve ao fato de, com a pandemia, ter registrado em maio o segundo menor preço do ano passado.
Justificando as altas registradas no mês passado, a FAO explica que se devem ao maior ritmo de importação por parte de países do Leste Asiático, principalmente a China. Porém, os ganhos não decorrem apenas da maior demanda, mas também de uma redução na oferta global em função de uma desaceleração no abate de bovinos e a um aumento do consumo interno das carnes de frango e suína nas principais regiões produtoras.
Por Avisite
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