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Setor da soja se atenta ao baixo volume de chuva na América do Sul
As chuvas abaixo do esperado em regiões do Sul e do Centro-Oeste do País têm preocupado sojicultores quanto ao desenvolvimento das lavouras. Parte dos produtores do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, inclusive, desacelerou a semeadura da oleaginosa, no intuito de aguardar maior umidade do solo.
Dados da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) indicam que, dos 43,24 milhões de hectares a serem cultivados com soja no Brasil, 75,9% haviam sido semeados até o dia 19, abaixo dos 85,7% em igual período da temporada anterior.
De acordo com a análise da semana anterior, “A comercialização de soja em grão está aquecida no mercado brasileiro. Esse cenário está atrelado à demanda firme, sobretudo externa, e à maior necessidade de venda por parte do sojicultor. Neste caso, pesquisadores do Cepea ressaltam que o volume remanescente de grão da safra 2021/22 é elevado, e a expectativa é de produção recorde na temporada 2022/23”.
Na Argentina, a escassez de chuva é ainda maior, cenário que limita as atividades de campo e deixa sojicultores em alerta. Dos 16,7 milhões de hectares de soja a serem cultivados no país vizinho, apenas 19,4% foram semeados até o dia 24, atraso de 20 pontos percentuais em relação ao mesmo período de 2021, segundo a Bolsa de Cereales.
Veja o custo de produção da soja safra 2023/24, clique aqui.
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Veja a tabela indicadora abaixo:
Por Daniele Balieiro com informações do Cepea
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