Sabe a história de chamar de “bracinho de dinossauro” aquele colega de trabalho menos disposto a cumprir suas tarefas? É melhor rever o apelido: o paleontólogo Steven Stanley, da Universidade do Havaí, publicou um estudo recente indicando que os membros superiores da espécie Tyrannosaurus Rex tinha papel importante na hora de caçar presas ou defender-se de potenciais inimigos
De acordo com Stanley, apesar de possuir cerca de um metro de comprimento (os tiranossauros atingiam até 6,5 metros de altura), seus braços tinham uma estrutura óssea robusta e capaz de causar cortes responsáveis por graves danos.
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Ao longo do século 20, quando os primeiros fósseis de tiranossauros foram descobertos e catalogados na América do Norte, os cientistas acreditavam que os membros superiores desses dinossauros eram praticamente inúteis. De acordo com as primeiras análises feitas pelos paleontólogos, os braços se atrofiaram por conta do desenvolvimento da mandíbula do T-rex, capaz de infligir uma enorme quantidade de dano.
Acontece que, ao analisar a esturutura óssea do dinossauro, Stanley concluiu que os braços tinham poder suficiente para servir como uma arma de picotar suas presas. Além disso, o fato de o tiranossauro ter apenas duas garras em cada membro superior (sendo que ele tinha três garras em cada pata) indicava uma adaptação capaz de potencializar os danos causados pelos cortes — o formato de foice das garras infligiria machucados profundos aos seus adversários.
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Uma das mais famosas espécies de dinossauros, o T-rex viveu no Período Cretáceo, há cerca de 65 milhões de anos, e é considerado um dos maiores carnívoros que viveram na Terra: exemplares de fósseis encontrados tinham um peso estimado de 5 toneladas.
Apesar das investigações de Steven Stanley, parte da comunidade científica reitera que a principal arma do T-rex era o poder de sua mandíbula — caso os braços fossem de fato poderosos, eles seriam um recurso secundário de ataque e defesa do dinossauro. Também pudera: pesquisadores realizaram uma simulação em computador da força da mordida do tiranossauro e concluíram que sua mandíbula era capaz de esmigalhar os ossos de suas presas.
Fonte: Galileu
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