O PIB do Agronegócio brasileiro cresceu 0,65% em maio de 2019, de acordo com cálculos realizados pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, em parceria com a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil)
Com isso, no acumulado do ano (de janeiro a maio), o PIB passou a apresentar alta, de 0,68%.
Entre os ramos, o agrícola teve leve aumento de 0,13% em maio, mas ainda acumula redução de 0,39% de janeiro a maio de 2019. Segundo pesquisadores do Cepea, esse resultado está atrelado principalmente à queda no segmento primário agrícola. Já o ramo pecuário se destaca, tendo em vista os resultados positivos de 2,06% em maio e de 3,63% no ano.
INSUMOS – O segmento de insumos seguiu influenciado positivamente pelo agrícola, com destaques para os preços no período para a indústrias de fertilizantes e a alta na produção anual esperada de defensivos. No caso dos insumos pecuários, o aumento do PIB refletiu especialmente o comportamento da indústria de rações.
PRIMÁRIO – No ramo agrícola do segmento primário, verifica-se pressão relacionada a preços e a custos de produção, que leva a uma variação negativa tanto mensal quanto anual. Já para o ramo pecuário, no segmento primário, a oferta mais controlada, com leve alta na média das atividades, e a demanda mais aquecida, notadamente internacional, têm influenciado a elevação de preços, resultando em crescimento.
AGROINDÚSTRIA – Na agroindústria, verificou-se recuperação em maio, para ambos os ramos, com altas nas médias de preço e quantidade produzida. Para a indústria pecuária, destaca-se a sustentação dada pela elevada demanda internacional. Já para a indústria de base agrícola, a alta em atividades como açúcar, celulose e papel e têxtil foram destaques.
SERVIÇOS – Para o segmento de serviços, houve incentivo devido à maior demanda, motivada especialmente pela alta no segmento agroindustrial do agronegócio.