Comparativamente ao mesmo período de 2009, a produção brasileira de pintos de corte dos oito primeiros meses de 2019 aumentou quase 18%
Notar, porém, que a maior parte da expansão observada se concentrou na primeira metade desse período. Assim, de 2009 para 2014 houve um incremento de 13%, enquanto no quinquênio seguinte (2014 para 2019) o aumento não foi muito além dos 4%.
Nesse processo, nem todas as Regiões do País apresentaram crescimento. Caso, específico do Sudeste, que chega a 2019 com um volume de pintos de corte 9% menor que o de 2009. E, neste caso, o recuo do Sudeste ocorreu exatamente quando a produção mais crescia. No quinquênio seguinte o Sudeste voltou a expandir-se (+3,5%), mas não o suficiente para evitar o retrocesso registrado na década.
O Nordeste também apresentou redução na primeira metade da corrente década. Mas de apenas 1%. E como, na segunda metade, registrou expansão de 2,5%, o incremento decenal da produção local ficou próximo de 1,5%.
Mas a Região que apresentou maior crescimento entre 2009 e 2014 foi o Centro-Oeste, perto de 75% de incremento. Porém, no quinquênio seguinte a produção do Centro-Oeste retrocedeu, fazendo com que sua expansão decenal ficasse em 68,5%.
Considerada a participação de cada Região na produção nacional, quem mais perdeu, naturalmente, foi o Sudeste: sua participação, da ordem de 24% do total em 2009, caiu para apenas 18% neste ano. Acompanhou o Sudeste, mas com uma queda de participação significativamente menor (1 ponto percentual a menos), a Região Nordeste.
Assim, tiveram a participação ampliada a Região Norte – de 1% para 2% do total , a Região Sul – de 56% para 58% do total e, principalmente, o Centro-Oeste, cuja participação passou de 10% para 14%.
Fonte: Avisite