Preços do milho voltam a subir, confira!

No mercado do milho, demanda interna aquece o mercado, veja a seguir

Os olhos dos agricultores se voltam mais uma vez para o mercado do milho, à medida que os preços voltam a operar na casa dos R$ 60 por saca de 60 kg. O que está impulsionando essa mudança? Vamos explorar os detalhes.

Enquanto os produtores concentram seus esforços nos campos, os compradores nacionais estão mais ativos do que nunca. Os vendedores, por sua vez, afastam-se das negociações, priorizando os trabalhos no campo.

O Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) lançou recentemente seu relatório sobre a estimativa de demanda para o milho em Mato Grosso na safra 2023/24. O que os números revelam sobre o futuro do milho no estado e no país? Como isso afeta o cenário global do agronegócio?

Apesar das incertezas e desafios enfrentados pelos produtores de milho, Mato Grosso continua sendo fundamental nas exportações do cereal. O que as projeções nos dizem sobre as exportações e os estoques? Quais são as implicações disso para o mercado?

Os produtores estão comemorando, à medida que os preços voltam a operar na casa dos R$ 60 por saca de 60 kg. Este movimento é um sinal de esperança e estabilidade em um mercado que muitas vezes enfrenta desafios imprevisíveis.

O que está impulsionando os preços? A resposta está na demanda interna. Compradores nacionais estão mais ativos do que nunca no mercado do milho, aproveitando a oportunidade de garantir seu abastecimento para os próximos meses. Enquanto isso, os vendedores estão temporariamente afastados das negociações, focados no campo.

Nos portos, mesmo com a diminuição do ritmo de comercialização ao longo de outubro, os embarques permaneceram aquecidos. Isso se deve, em grande parte, às entregas de lotes negociados antecipadamente, de acordo com dados da Secex. Em outubro, o Brasil embarcou impressionantes 8,44 milhões de toneladas de milho, superando o volume de outubro do ano anterior em 24,5%, embora tenha sido 3,5% inferior ao de setembro deste ano.

O Imea lançou recentemente seu relatório sobre a estimativa de demanda do milho em Mato Grosso para a safra 2023/24. Os números mostram uma redução de 0,69% em comparação com o relatório anterior, refletindo uma perspectiva mais conservadora de escoamentos para a safra futura. Além disso, as exportações também devem sofrer uma retração de 1,17% em relação ao relatório anterior.

Apesar das revisões nas projeções, Mato Grosso continua desempenhando um papel crucial nas exportações de milho, com 59,92% da produção prevista para a safra 2023/24 destinada ao mercado internacional. Como resultado da queda na oferta e do ajuste na demanda, os estoques finais estão projetados em 0,67 milhões de toneladas, o que representa uma queda de 20,28% em relação ao último relatório. No entanto, vale ressaltar que esses números ainda mantêm o estado como o 2º maior detentor de estoques da série histórica do Imea, devido aos atrasos na comercialização.

O mercado do milho no Brasil é um reflexo do dinamismo e da complexidade do agronegócio. À medida que a demanda interna aquece, os desafios e oportunidades se entrelaçam, moldando o cenário para a safra 2023/24 e além.

Na análise anterior diz, “Apesar das quedas recentes, os preços em Paranaguá (PR) e em Santos (SP) ainda se mantêm acima dos valores registrados no mercado interno. Isso continua a atrair o interesse de uma parcela significativa de produtores, que optam por focar em negócios voltados para a exportação. Um resultado direto desse movimento é a intensa atividade de embarques no momento”. Clique aqui para saber mais desta análise.

Entenda a importância dos aceiros no combate ao fogo e incêndios florestais

Em nosso quadro “Direito Ambiental” do portal Agronews, hoje vamos mergulhar profundamente na questão das queimadas. Este é um tema que tem estado em destaque recentemente, especialmente considerando os incêndios devastadores que têm assolado o Pantanal. O governo e várias entidades estão se reunindo e buscando alternativas para combater este problema. Mas o que exatamente pode ser feito? Como podemos prevenir e controlar essas queimadas? E quando elas ocorrem, como devemos proceder?

Para esclarecer esses detalhes, a Dra. Alessandra Panizi conversou com o Ecólogo Salatiel, um especialista nessa área. Aperte o play no vídeo abaixo e confira!

Por Daniele Balieiro/AGRONEWS®

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