Em setembro as carnes, em geral, foram afetadas por um mês mais curto: 20 dias úteis contra 23 dias úteis de agosto de 2017 e 21 dias úteis de setembro de 2016
Naturalmente, como a diferença em relação a agosto foi maior, a comparação com o mês anterior apresenta todos os resultados negativos. Inclusive no preço médio que, afinal, não tem nada a ver com o número de dias úteis do mês. Daí a redução de preço das três carnes surpreender negativamente.
Em outras palavras, carne bovina, suína e de frango não conseguiram repetir, em setembro, o preço médio de agosto/17: encerraram o período com reduções de, respectivamente, 0,46%, 0,92% e 1,14%. O pior resultado, portanto, recaiu sobre a carne de frango.
Comparativamente ao mesmo mês do ano passado, nem todos os resultados foram negativos. Em termos de volume, somente a carne suína apresentou redução (-16,58%). A carne de frango permaneceu estável (+0,55%) e a carne bovina registrou aumento expressivo (+20,31%).
Mas voltaram a perder, no tocante ao preço médio, a carne suína (-1,32%) e a de frango (-0,48%). A carne bovina, porém, não teve resultado muito melhor, pois sua valorização foi apenas marginal (+0,78%).
Frente, sobretudo, à fortíssima redução no volume, a receita cambial da carne suína recuou 17,68%, enquanto a da carne de frango permaneceu estável (+0,06%). O aumento, portanto, ficou restrito à carne bovina (+21,25%), que apresentou desempenho suficiente para garantir incremento ligeiramente superior a 5% na receita cambial conjunta das três carnes.
Fonte: Avisite