O foco se volta para o início da temporada de balanços corporativos nos Estados Unidos referente ao segundo trimestre, com divulgação de resultados de grandes bancos prevista para terça-feira. A expectativa é que os números marquem o pior momento da crise e que os meses seguintes mostrem recuperação.
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A Organização Mundial da Saúde (OMS) relatou no domingo recorde de mais de 230 mil novos casos de Covid-19 no mundo. Nos EUA, quase 63 novos mil casos foram informados no domingo, enquanto no Brasil os registros revelaram 24.831 novas infecções de sábado para domingo.
“O risco de fechamento amplo e sincronizado das economias segue limitado e dependerá de eventual saturação dos sistemas de saúde. Esse processo pode contribuir para atrasar ou mesmo limitar a recuperação econômica, além de poder limitar a melhora dos mercados”, disse o Bradesco em nota.
O Credit Suisse cita que o real tem oscilado em torno dos 5,30 reais recentemente, mas que ainda acredita que a moeda poderá testar de novo a região de 6 reais.
“Estamos buscando uma faixa em níveis mais altos para entrarmos em jogo, com riscos de curto prazo inclinados para um novo teste da atual máxima e da barreira psicológica em 5,9714 reais/6,0000 reais”, disseram estrategistas do banco, vendo a taxa de 4,7558 reais como piso do mercado.
O dólar se aproximou de 6 reais em meados de maio.
“Abaixo de 4,7558 reais, podemos ver um retorno à média móvel de 200 dias em 4,6522 reais e, em seguida, ao patamar equivalente a 78,6% da retração de Fibonacci e a um forte nível de suporte na casa de 4,4253 reais/4,3386 reais.”
O dólar à vista subia 0,52%, a 5,3515 reais.
Na B3, o dólar futuro registrava alta de 0,46%, a 5,3530 reais.
No exterior, o índice do dólar frente a uma cesta de moedas tinha perda de 0,07%. O peso mexicano, um dos principais pares do real no mundo emergente, perdia 0,4%.
Por José de Castro/ Reuters
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