Incentivo às boas práticas e combate aos crimes ambientais serão aliados na intensificação da produção de alimentos no Brasil, os ministros Carlos Fávaro e Marina Silva alinham propostas para produção sustentável e combate ao desmatamento
O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, se reuniu com a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, nesta semana para alinhar as propostas que poderão ser trabalhadas em conjunto pelas pastas na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2023 (COP 28), que acontece de 30 de novembro a 12 de dezembro em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.
Um dos programas que será apresentado na Conferência pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) é a conversão de pastagens de baixa produtividade, que, ao contrário do que vem sendo adotado em muitos países do mundo, visa intensificar a produção de alimentos de forma sustentável. Ou seja, sem avançar sobre florestas e áreas preservadas, aumentando a área de cultivo do país por meio da recuperação de pastagens degradadas ou de baixa produtividade com alta aptidão para agricultura já estudadas pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
De acordo com Fávaro, esse incentivo à conversão também é um incentivo às boas práticas, à sustentabilidade e ao combate ao desmatamento.
O Brasil pode ser uma potência florestal, uma potência hídrica e uma potência agrícola. Nós estamos preocupados com a segurança alimentar do nosso país, ainda temos 33 milhões de pessoas pobres, mas podemos dar uma contribuição para o mundo e queremos fazer isso com sustentabilidade econômica, ambiental e social. Esse trabalho que eu, o ministro Fávaro e as nossas equipes estão trabalhando.
Marina Silva, Ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima
Exemplo desse trabalho conjunto, o Plano Safra 2023/24 prevê incentivo com melhores taxas de juros para os produtores que apliquem e intensifiquem as boas práticas. Além disso, a política ambiental do governo federal já tem refletido positivamente no comércio agropecuário, retomando a credibilidade do Brasil no compromisso com o combate ao desmatamento ilegal e, consequentemente, nos produtos da agropecuária brasileira.

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