Vamos conhecer a seguir um pouco mais sobre o pescado:
Toda a tilápia consumida no Brasil tem gosto de barro?
Mito. A tilápia é hoje o peixe mais cultivado na piscicultura brasileira em dois sistemas principais: tanques escavados e tanques-rede (gaiolas em reservatórios) e a maioria das empresas adota processos que tiram essa sensação do paladar. Além disso, a tilápia possui uma ótima adaptação ao clima e águas do Brasil, além de apresentar uma carne com sabor suave e muito saudável.
O maior volume de consumo é de peixe fresco?
Mito. A forma de apresentação mais vendida de pescado é a preparação e conserva de peixes. Os peixes congelados aparecem em segundo lugar, segundo dados da Pesquisa Industrial Anual IBGE 2016. Em terceiro lugar, aparecem os filés e porções de peixes frescos, refrigerados ou congelados, seguidos dos crustáceos; peixes, filés e outras carnes de peixes, secos, salgados e defumados; finalizando com os moluscos.
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O custo elevado do pescado está relacionado à escassez do produto?
Mito. O Brasil é um grande produtor e importador de pescado, disponibilizando ao mercado uma grande variedade de produtos e aumentando o potencial de atender a demanda interna. O custo do pescado nacional está diretamente relacionado à carga tributária, à logística de distribuição e a um número ainda pequeno de estabelecimentos processadores. Além disso, outro complicador do preço é a escala de produção (quanto maior a escala, menor o custo).
Muito gelo é sinônimo de pescado podre?
Mito. Há regiões do Brasil em que o gelo é considerado um sinônimo de má conservação, mas é justamente o contrário. A melhor forma de conservar o peixe fresco é o gelo em escamas, que deve ficar por cima e por baixo do pescado. O ponto de venda precisa respeitar esta máxima e manter o pescado entre -2°C e 0°C. Em casa o consumidor deve fazer o mesmo para fazer o produto durar cerca de 10 a 12 dias.
Peixe congelado pode ser até melhor que o fresco?
Verdade. O pescado muitas vezes é capturado ou despescado (retirado dos tanques e viveiros) a uma distância grande do centro consumidor. O congelamento industrial pode retardar o processo de deterioração e levar a data de validade do produto para mais de 1 ano. Para isso, os frigoríficos realizam o congelamento a temperaturas inferiores a -25°C e depois mantêm o pescado em -15°C, processo que dá segurança ao consumo e preserva a integridade das fibras da carne.
É sempre melhor descongelar na geladeira?
Verdade. O procedimento é correto ajuda a manter o produto com a textura e o sabor excelentes. A melhor forma fazer isso é deixar o pescado de um dia para o outro na parte de baixo da geladeira em um recipiente específico.
Todas as indústrias colocam água no pescado para ele pesar mais?
Mito. As indústrias inscritas no Serviço de Inspeção Federal (SIF) e os importadores sofrem hoje uma rigorosa fiscalização das autoridades sanitárias e a quantidade de fraudes por troca de espécies ou excesso de gelo incorporado caiu nos últimos anos, segundo o próprio Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Peixe cheira mal?
Mito. Qualquer pescado em condições de consumo não tem cheiro forte. Nos supermercados e peixarias que respeitam a legislação, não se sente cheiro algum. Em alguns pontos de venda, como feiras livres, a água usada para lavar o pescado cai pelo chão com resíduos que apodrecem, gerando o cheiro de amônia e ureia característico e injustamente atribuído a todos os peixes, crustáceos e moluscos.
Pesca pode ser sustentável?
Verdade. O debate sobre a sustentabilidade é hoje uma realidade na cadeia do pescado. A pesca extrativa é vista globalmente como uma ameaça, mas existem inúmeros exemplos de que a atividade pode ser realizada com sustentabilidade, como no caso do Alasca e Noruega. Em ambos os países, pesquisas e análises científicas garantem o cálculo da quantidade de peixes no oceano e o governo emite autorizações para a captura de uma parcela reduzida deste potencial em períodos específicos que não atrapalhem a capacidade de renovação destas espécies. De qualquer forma, os barcos no Brasil são registrados, rastreados, fiscalizados e são autuados caso não sigam normas ambientais para a preservação de espécies ameaçadas.
Fonte: Semana do Pescado
AGRONEWS BRASIL – Informação para quem produz
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