No mercado do algodão, as cotações seguiram instáveis ao longo do mês de outubro, veja mais informações a seguir
Uma das principais razões para a oscilação das cotações do algodão em outubro foi o desacordo entre compradores e vendedores. Agentes do mercado encontraram dificuldades em chegar a um consenso sobre os valores de negociação e a qualidade dos lotes disponíveis. Compradores ofereceram preços abaixo do esperado e, em alguns casos, não encontraram a pluma que atendesse às suas especificações. Do lado dos vendedores, muitos cotonicultores mantiveram posições firmes, especialmente quando se tratava de pluma de qualidade superior.
Além do desacordo entre compradores e vendedores, a logística se tornou um desafio adicional para o mercado do algodão. Muitos enfrentaram obstáculos como altos custos de frete, dificuldades em encontrar transporte e portos congestionados. Esses desafios logísticos prejudicaram ainda mais a liquidez do mercado, tornando as transações mais complexas e demoradas.

Enquanto o mercado do algodão enfrentava suas oscilações e desafios, o preço do caroço seguia uma tendência baixista em Mato Grosso. O produto foi precificado, em média, a R$ 597,09 por tonelada, representando uma desvalorização de 3,24% em relação à semana anterior. Essa realidade se deve a duas questões principais.
A primeira questão é a oferta do caroço em Mato Grosso. O avanço do beneficiamento da produção da safra 2022/23 resultou em uma maior disponibilidade do produto. No entanto, a demanda enfraquecida pelo caroço no estado contribuiu para a queda dos preços. O menor consumo não é uma questão recente e já se desenha há alguns meses, com o caroço apresentando uma desvalorização significativa de 58,12% em comparação ao mesmo período do ano passado.
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