No mercado do algodão, exportações ganham impulso, veja maiores informações a seguir:
Os preços do algodão em pluma têm se mantido estáveis no mercado interno, em um cenário marcado pela persistente “queda de braço” entre compradores e vendedores. A maioria dos produtores está se mantendo firme em relação aos valores pedidos, embora alguns tenham demonstrado flexibilidade. No lado dos compradores, observamos um aumento gradual do interesse por parte das indústrias, impulsionado pela reação nas vendas ao longo da cadeia têxtil.
Enquanto isso, no cenário internacional, as exportações brasileiras de algodão em pluma têm ganhado um ritmo impressionante desde meados do ano. Nas últimas semanas, esses envios externos se intensificaram ainda mais. Esse panorama está alinhado com as expectativas do setor nacional, dado que a produção atual é recorde. De acordo com dados da Secex, nos primeiros 15 dias úteis de setembro, as exportações de algodão em pluma atingiram 154,015 mil toneladas, um impressionante aumento de 47,6% em relação ao volume embarcado em agosto de 2023 e já superando as cifras de setembro de 2022 (com apenas 184,77 mil toneladas exportadas).

Recentemente, a Conab divulgou a primeira estimativa da safra 2023/24 para a cotonicultura brasileira. Os números apresentados são promissores. A área destinada ao cultivo de algodão está projetada em 1,70 milhão de hectares, representando um aumento de 2,00% em relação à safra anterior (2022/23). No entanto, quando se trata do rendimento esperado para esse novo ciclo, a Companhia estima uma produtividade média de 283,67 arrobas por hectare de algodão em caroço, o que representa uma redução de 7,39% em comparação com a safra 2022/23.
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