É meio cedo para ter clareza sobre se vai prevalecer os pontos básicos de cada commodity ou a questão da Ucrânia
Por Giovanni Lorenzon – AGRONEWS®
Em semana tensa, com o pau comendo na Ucrânia, a volatilidade excessiva foi a marca das commodities e não deixa margens claras sobre o comportamento para a semana que entra.
Está tudo junto e misturado, fundamentos e riscos geopolíticos. Na sexta (25), prevaleceram até mais os primeiros.
A situação na Ucrânia pode ficar mais clara durante o Carnaval.
Se houver algum relaxamento, com sinais de certa paz – pouco improvável até quando este texto está sendo escrito, com a Kiev sendo bombardeada -, os derivativos agrícolas nas bolsas de futuros devem se acomodar dentro de seus quadrados.
Mas as probabilidades são pouco prováveis.
Até quando este texto estava sendo escrito, Kiev vinha sendo bombardeada e Vladimir Putin, o tirano da Rússia, já avisou que pode ir mais fundo, se outros países insistirem em entrar na Otan, o que deixa a porta aberta para ele retaliar, inclusive, ex-repúblicas soviéticas que já fazem parte da Aliança, como a Polônia e os países bálticos.
Há também em jogo as sanções. Por ora, Moscou tem reservas cambiais acima de US$ 640 bilhões, que podem ser usadas para amparar seus mercados, mas a queda do rublo, a bolsa de valores despencando, corrida dos russos aos bancos e o sufoco internacional ao fluxo de recursos pode deixar o presidente mais tenso.
Economia sempre é o calcanhar de Aquiles dos governos e Putin está mostrando que está disposto a mais.
Mas vamos lá.
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Soja
A oleaginosa desceu para baixo do US$ 16 o bushel. No dia da invasão, ameaçou disparar, mas caiu ao final do pregão.
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